Acompanhado do advogado, o motorista do Chevrolet Vectra preto que fugiu após se envolver em um grave acidente na tarde de sábado, 1º, no interior de Santa Cruz do Sul, se apresentou nessa segunda-feira, 3, na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). A colisão, que aconteceu às 17h30 no quilômetro 112 da BR-471, em Rio Pardinho, resultou na morte de Marcelo Luiz Gonçalo, de 42 anos.

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A vítima, natural de São Paulo e moradora do Bairro Senai, trabalhava no setor de logística da Sacyr. Marcelo chegou a ser socorrido e levado em estado grave ao Hospital Santa Cruz (HSC), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã de domingo, às 6h30. Nesse mesmo dia, uma equipe da Polícia Civil, liderada pelo delegado regional Luciano Menezes, identificou o motorista do carro, de 40 anos.

Os investigadores descobriram ainda que o Vectra estava escondido em uma garagem de uma propriedade na localidade de Corredor Goerck, na região de Rio Pardinho. O veículo foi apreendido. Parte da lateral estava destruída devido ao impacto. Dentre as evidências apuradas no local estavam pedaços de metal azul da moto Dafra, de Marcelo, que ficaram grudadas na lataria do Vectra.

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Em sua oportunidade de relatar as circunstâncias do acidente, o condutor do automóvel reservou-se o direito de permanecer calado na delegacia, pois falará somente em juízo. A Gazeta do Sul foi até a DPPA e conversou com o advogado Roberto Weiss Kist, que representa o investigado. Segundo o defensor, ainda no decorrer do domingo ele já havia avisado a Polícia Civil que seu cliente estava à disposição das autoridades.

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“A intenção dele jamais foi se ocultar da polícia ou eximir-se de suas responsabilidades. Quanto às causas do acidente, iremos aguardar a perícia e também a produção de outras provas para que se apure eventuais responsabilidades das partes envolvidas”, disse Weiss Kist. Sobre a possibilidade de omissão de socorro, o advogado informou que não falaria a respeito e que seu cliente irá se manifestar apenas em juízo. Ele informou que vem acompanhando a repercussão da ocorrência. “Peço que a sociedade tenha calma e evite pré-julgamentos. Os fatos ainda serão amplamente apurados.”

O corpo de Marcelo Luiz Gonçalo foi sepultado nessa segunda em uma cerimônia reservada a familiares, em São Paulo. A Polícia Civil segue investigando o caso. O nome do motorista foi mantido em sigilo pelas autoridades e pelo seu defensor.

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