A Secretaria Municipal da Saúde e a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), estão atuando em conjunto no lançamento de um pacote de ações para ampliar a visibilidade e criar estratégias para o controle da tuberculose em âmbito municipal e regional. Mesmo que seja uma doença que tem tratamento e cura, o alto número de casos no município e no Estado chama a atenção das autoridades para a necessidade de informar e conscientizar a população.
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Os dados do último boletim epidemiológico do Rio Grande do Sul, emitido em 2021, mostram 4.769 casos de tuberculose, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 41,6 casos para cada 100 mil habitantes. O índice é superior à média nacional do mesmo período, que registrou 32 casos por 100 mil habitantes. Em Santa Cruz do Sul, a média de notificações anuais é de 70 positivos, com incidência de 63 casos para 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional.
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O pacote de ações inclui um seminário regional para atualização sobre o tema, no dia 27 de abril, no Anfiteatro do bloco 18 da Unisc. Novas informações serão divulgadas mais próximo do evento. Haverá ainda uma palestra sobre tuberculose e HIV para os militares do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB) e o lançamento da cartilha Competição para prevenção da tuberculose na rede de saúde prisional. Da criação à avaliação: memórias e aprendizados.
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Algumas escolas de Santa Cruz também serão selecionadas para que seus estudantes, professores e funcionários recebam orientações acerca do tema, bem como os agentes comunitários de saúde receberão capacitações por meio de palestras. Em 2022, o Brasil teve 78 mil casos confirmados e recorde de óbitos, com 5 mil no total. Atualmente, a doença figura como a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da Covid-19, além de ser a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV e Aids.
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Para saber
Segundo o Ministério da Saúde, a tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. Entre os sintomas estão tosse por três semanas ou mais, febre, sudorese noturna e emagrecimento. A transmissão acontece por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro.
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