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DIVERSIDADE

Mestre em Psicologia pela Unisc elabora protocolo de atendimento à população LGBTQIA+

No dia 28 de fevereiro, o Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) teve a primeira defesa da turma de 2021. A mestre em Desenvolvimento Regional e agora mestre em Psicologia, Mariluza Sott Bender, apresentou o trabalho intitulado “Transnarrativas: um olhar cartográfico sobre a saúde da população trans“.

A estudante realizou a pesquisa e intervenção junto ao Hospital Santa Cruz (HSC), com profissionais de saúde e com usuários do Ambulatório Multiprofissional de Atenção à Saúde da População LGBTQIA+ (Ambitrans) da Unisc. Segundo Mariluza, a população T, que inclui travestis, transexuais e transgêneros, mostra de forma muito explícita que a relação entre órgão genital, identidade de gênero e desejo sexual/amoroso não tem um único formato possível, e, talvez por isso, dentro da sigla LGBTQIA+ sejam as pessoas mais atacadas e mortas na sociedade.

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“Além disso, uma das maiores dificuldades das pessoas trans, é o acesso à saúde, pois os serviços de saúde reproduzem os preconceitos e estigmas que ocorrem na sociedade.” Nesse sentido, a pesquisa teve como objetivo cartografar as formas como a saúde atravessa a produção de subjetividade da pessoa trans, a partir de uma pesquisa de intervenção.

Foram entrevistadas dez pessoas trans e os resultados da análise foram divididos em cinco categorias: concepções de si e percepções da diferença: identificação enquanto trans; corpos trans e o início do processo de transição; histórias de vida: dissonâncias entre direitos e realidades; o início do processo de transição: profissionais e serviços in(acessados) e produção de subjetividades trans: o que a saúde tem a ver com isso?.

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Como intervenções foram realizadas rodas de conversa de caráter educativo com 54 profissionais que atuam nos diversos setores do HSC e 13 encontros do grupo de apoio a pessoa trans. Como produtos técnicos, foram elaborados o documentário “Transnarrativas” como forma de dar visibilidade às histórias e vivências frente ao preconceito e estigmatização que são enfrentados diariamente e o “Protocolo de Atendimento às minorias de gênero”, voltado a melhorar a humanização do cuidado ofertado a essa população. O documentário está disponível no YouTube

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