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SAÚDE

Vale do Rio Pardo tem dez casos de dengue confirmados neste ano

Foto: Bruno Pedry

Amostras são colhidas e enviadas para laboratório

Os municípios de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS) têm apenas dez casos de dengue confirmados em 2023. A situação é muito mais tranquila que no mesmo período do ano anterior, mas o órgão alerta que há infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, em diversas cidades. Há preocupação também com o avanço dos registros no Vale do Taquari, sobretudo em Encantado, onde há mais de 400 casos confirmados.

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Conforme o coordenador de Atividades Ambientais da 13ª CRS, Luís Casseres, são nove casos em Santa Cruz e um em Venâncio Aires. Existem, porém, amostras enviadas ao laboratório para análise e ainda não há resultado. Portanto, são considerados casos em aberto e que podem se tornar positivos. “No ano passado, nessa mesma época, tínhamos 50 confirmados”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.

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Apesar da melhora no cenário geral, Casseres alerta que não há motivos para baixar a guarda no combate ao mosquito. “Santa Cruz hoje tem um índice de infestação acima de 5% e Venâncio, acima de 2%. Qualquer número acima de 1% já implica em sinal de alerta.” Ele destaca que o elevado número de mosquitos não está provocando aumento no total de infecções, mas pode ocorrer um grande avanço devido à quantidade de vetores existentes.

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Explica ainda que, como todos os insetos, o mosquito da dengue prolifera muito rápido. E se ele está presente em algum local com frequência, é possível afirmar que o criadouro está em um raio de até 300 metros. Além disso, o Aedes aegypti pode picar várias vezes a mesma pessoa. “Com essa capacidade de cobertura, um único mosquito pode passar por vários quarteirões. Se a gente for atrás, com certeza há um criadouro nessa região e às vezes é em um lugar que ninguém imaginava.”

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Casseres voltou a pedir que a população colabore realizando vistorias periódicas em toda a área da residência, atrás de pontos de água parada. Vale destacar que não é necessária uma grande quantidade de água para que a fêmea deposite as larvas – até mesmo uma tampinha de garrafa pode se tornar um criadouro.

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