Estamos em pleno período de grandes eventos agropecuários em nível nacional e também em ambiente mais próximo, onde inicia hoje a nossa grande feira, a Expoagro Afubra. São momentos de marcante efervescência que se estabelece a partir de atividades rurais, mas encontra ressonância e tem participação direta da área urbana, ratificando a relevância que o segmento primário consegue preservar, justamente por ser básico na vida de todos, por produzir nossos alimentos e matérias-primas, e a conexão que reforça com todos os demais segmentos da vida econômica e social, permeada pela inovação de que não pode prescindir.

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Nesta hora, quem – como em nosso caso – vivencia de perto a importância e evolução do setor em nível nacional e internacional, por meio da nossa Editora Gazeta e seu vanguardismo nas publicações bilíngues, salta aos olhos e precisa sempre merecer a melhor atenção o fundamental trabalho de nossa pesquisa agropecuária, tanto pública como privada, complementada pela não menos essencial extensão rural. É preciso lembrar de que o êxito do agronegócio brasileiro é diretamente relacionado ao que a nossa Embrapa desenvolveu, com parcerias, desde a sua criação na década de 1970.

Há organismos não menos importantes em nível estadual que da mesma forma requerem nosso reconhecimento e interesse, como, por exemplo, o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Todos eles estão presentes, junto com empresas privadas e outros organismos, sempre com muito a mostrar em tecnologia e estratégias para evoluir no meio rural. A nossa editora, integrada à Gazeta Grupo e seus empreendimentos de comunicação, não poderia deixar de comparecer, com seus anuários e, no caso específico, o Jornal da Emater alusivo também a esse evento.

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É oportunidade especial de se conhecer, tanto por produtores quanto pelo público urbano (que de modo amplo mantém uma ligação com o setor), o que se faz e se propõe para que prossiga o avanço nesta área em que o Brasil é destaque, também na agricultura familiar, que aqui tem o palco especial. Não há dúvida de que, em meio a dificuldades e desafios que sempre vão estar presentes e que ora se escancaram em suas faces tão conhecidas do clima e dos custos, muita luz sobre possíveis soluções e alianças estará espargida no parque que hoje abre as portas.

Atuando na divulgação do que se faz nessa área, é impossível não lembrar do prestigiado suplemento rural que a Gazeta do Sul publicava nos anos de 1980 (de certa forma embrião dos exitosos anuários atuais), com destaque especial a caminhos tecnológicos de apoio que se ofereciam aos produtores, por meio da extensão. Já não se fala mais tanto em êxodo rural, mas continua a marcar forte presença a diversificação de atividades e rotação de culturas – sempre foco da nossa Expoagro Afubra da agricultura familiar, mas que ganha espaço cada vez maior em atividades com cultivos mais extensos no Estado, como o arroz nas amplas áreas baixas.

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Do mesmo modo, a gestão das propriedades rurais é aula magna e tema de casa desta verdadeira escola do agro que ali se oferece. Com o auxílio dos recursos modernos expostos e divulgados, é imperdível o acréscimo propiciado à administração das atividades do campo, onde quem nelas opera precisa ser – e sempre mais – um eficiente empresário. Participar desta exposição e celebração (inclusive em forma de canto de louvor, pelas vozes do nosso Coral da Afubra) é um privilégio que se renova nestes dias, assim como reaviva as esperanças de um futuro sempre mais promissor do agro local, regional e brasileiro.

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