“Pintou química” é o que dizemos quando algo vai bem ou entra em sintonia. E, na verdade, poderíamos adotar outra formulação da frase: pintou química em tudo, em todo lugar e o tempo todo. É, em grande medida, o que nos adverte um professor que leciona no ensino médio na Inglaterra, Tim James, que compartilha vastos conhecimentos e capacidade peculiar de divulgar os méritos e a importância da área para a qual se sentiu vocacionado.
E decidiu fazer isso, comunicar a paixão, sob a forma de um livro: Elementar: como a tabela periódica pode explicar (quase) tudo acaba de chegar às livrarias pela editora Zahar, em tradução de Maria Luiza X. de A. Borges (são 240 páginas, a R$ 94,90). O que James faz é recuperar a importância e o comportamento de cada elemento químico, dos 118 que hoje compõem a tabela periódica.
Só por esse esforço já seria válido, pois é inegável que no modo de vida contemporâneo, entre a pretendida solidez e a liquidez e a fluidez que costuma tomar conta de tudo, saber qual a química envolvida parece algo vital.
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O “quase” presente no título de apoio, assim, entre aspas, é uma forma de manter a abertura para tudo o que ainda vem por aí, num ambiente científico que nunca estará fechado ao futuro, ao novo, ao além. Se nem tudo ainda está explicado pela química, é certo que na possível e provável explicação, que talvez o futuro encontre, novamente a química terá cumprido papel central: até mesmo para encontrar a tal explicação.
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