Após a rejeição do percentual apresentado pela Prefeitura, que foi antecedida de discursos inflamados contra a gestão pública, apontando o superávit financeiro de 2022, os servidores resolveram ir até o Palacinho. Em caminhada pela Rua Marechal Floriano, que ficou com o trânsito interrompido, eles receberam aplausos dos comerciários. “Vocês do comércio têm a tranquilidade de deixar seus filhos nas Emeis, porque sabem que serão bem cuidados”, bradou o vice-presidente do Sinprom, Eduardo Barreto de Araújo.

Ele acrescentou a dificuldade de nomeação de novos profissionais do magistério, mesmo com a realização de concurso, que seria em decorrência dos salários. “Os professores não vão deixar de ganhar mais em outras instituições para trabalhar nas escolas da Prefeitura”, acrescentou. O presidente do Sinfum, Gelso Job, reforçou que a categoria rejeitou a proposta e deve intensificar o diálogo com o Executivo.

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Durante o último encontro, realizado nessa terça-feira, 14, o Sindicato dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Santa Cruz rejeitou a proposta da gestão municipal e, ainda durante a reunião, deliberaram uma contraproposta. Eles solicitaram 7,6% de reposição salarial em abril, ou seja, antecipação dos 2% que estavam previstos na proposta original da Prefeitura.

Além disso, a manutenção de todos os demais itens que estão discriminados na proposta original, como: elevação de padrão no mês de julho, aumento de 10% no vale-alimentação no mês de abril e, por fim, antecipação da metade do 13º salário no mês de abril. Mediante a formalização, a prefeita Helena Hermany, o vice-prefeito, Estor Desbessell (que os recebeu nessa terça), e o secretário de Administração, Edemilson Severo, irão analisar os pleitos apresentados e deverão se pronunciar até esta sexta-feira, 17, antes da assembleia dos servidores.

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