Em 1948, a Cia. Telefônica Rio-grandense modernizou e ampliou a central de telefones de Santa Cruz do Sul. A entrada de novos usuários gerou problemas, pois muitos não eram acostumados com as novidades. A empresa então publicou na Gazeta regras para o uso correto do equipamento. Hoje, as dicas parecem brincadeira.

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Os antigos telefones eram manuais, com uma caixa de madeira presa na parede. Do lado direito, havia uma pequena manivela que precisava ser acionada para falar com a central telefônica e pedir a ligação. À esquerda, situava-se o gancho onde era pendurado o fone (quase do tamanho de um copo!). Ele era preso por um fio e levado ao ouvido para a pessoa ouvir o que estava sendo dito. Na frente da caixa, ficava o bocal (“microfone”) onde o usuário falava.

Confira as orientações:

• Ao atender o telefone, apenas leve o fone ao ouvido. Não use a manivela, pois a pessoa que chama receberá uma descarga no ouvido.
• Antes de solicitar a ligação, consulte o número de quem você quer falar e forneça-o para a atendente. Não peça por nome, pois isso dificulta o trabalho da telefonista.
• Para pedir o número, dê uma volta na manivela com o fone no gancho. Só então leve-o ao ouvido. Quando a telefonista responder, fale o número desejado, pronunciando clara e pausadamente os algarismos. 
• Pedido o número, a telefonista fará a chamada. O assinante, de forma alguma, deve colocar o fone no gancho e dar voltas na manivela.
• Caso a linha estiver ocupada, a telefonista informará que o número está ocupado. Neste caso, faça nova tentativa mais tarde.
• Quando a conversa terminar, desligue colocando o fone no gancho. Após isso, dê uma volta na manivela para desfazer a ligação.

Fonte: Arquivo da Gazeta do Sul

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