Uma frase de A árvore-mãe: em busca da sabedoria da floresta, da ecologista e pesquisadora Suzanne Simard, nos dá o recado: “Este não é um livro sobre como podemos salvar as árvores. É um livro sobre como ás árvores podem nos salvar”. Simples. E direto. Árvores existem e sobrevivem sem que o ser humano esteja por perto ou faça qualquer coisa. Aliás, quanto mais longe o ser humano estiver de uma árvore, melhor e mais sossegada ela estará. Já o ser humano não sobreviveria um minuto sem que uma árvore existisse, pois é ela (e só ela) quem lhe fornece o oxigênio vital.
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O livro em questão foi lançado pela Zahar, em tradução de Laura Teixeira Motta, com 408 páginas, a R$ 109,90. E o que Suzanne, uma das maiores especialistas sobre o comportamento e a subsistência de florestas, revela é de deixar o queixo caído (ou, para ser mais exato, de quase tirar o fôlego).
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Anos de estudos meticulosos fizeram com que constatasse que as árvores se comunicam intensamente, por uma curiosa wood wide web, a rede de raízes e filamentos em que tanto as próprias árvores se interligam quanto outros organismos as auxiliam nisso. Cada espécie estabelece uma interdependência com os demais, e assim sabe deles ameaças e fragilidades, numa rede subterrânea constante de troca de nutrientes e apoio.
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Elas só não conseguem lidar direito com a ameaça (crescente) que está sobre a superfície, e que se move sobre duas pernas, não raro munida de motosserra e machado. E este ser, o humano, com seus atos, coloca sob risco a sua própria espécie.
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