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A receita de Camila é pensar “fora da caixa”

Foto: Bruno Pedry

Camila Müller teve várias profissões. Trabalhou como motorista, estagiária em multinacional e safreira. No entanto, foi na área da Administração que encontrou a possibilidade de empreender, uma vontade que sempre a acompanhou. “Sempre quis tomar a frente, expandir e tentar mostrar que é possível”. E pensar “fora da caixa” é o lema que esteve com Camila desde os primeiros passos no empreendedorismo.

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Formada em Administração pela Unisc, a jovem empreendedora, de 32 anos, natural de Santa Cruz do Sul, começou fazendo doces sob encomenda. O fogão da casa da mãe, Célia, auxiliou na empreitada dos Doces da Mila. “Nunca tive medo, coloco a cara mesmo”.

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Sucesso não foi sorte

A padaria – Recém formada, em 2015, Camila almejava ter o próprio negócio. E foi quando surgiu a Padaria Bonfim, idealizada por ela com o apoio dos pais. O empreendimento funcionou durante seis anos e encerrou as atividades em função da pandemia. Por lá, Camila era multitarefas. Cuidava dos doces, do marketing e de vários outros detalhes da padaria. “Não tenho medo de errar”. Entretanto, no meio da jornada no comando da própria padaria, e já com o plano do fechamento do negócio devido às dificuldades impostas pela pandemia, Camila começou a pesquisar o que faria após a primeira experiência como empreendedora.

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O Santa Poke – “Pesquisei muito para ver se realmente tinha mercado aqui em Santa Cruz”. Assim, Camila definiu qual seria o atual empreendimento: o Santa Poke. Pioneiro à época em Santa Cruz do Sul, e até na capital gaúcha, ele surgiu em 2019. Tudo começou após um almoço com o marido, Ricardo Beckenkamp, e uma conversa informal sobre o poke, que é uma comida havaiana. “No outro dia mandei fazer o logo e na outra semana comprei as embalagens. Apenas começamos”. Uma caixa de peixe, outra de potes e insumos distribuídos em um investimento de R$ 1,5 mil: “assim surgiu o Santa Poke”, lembra Camila.

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O chef e a administradora – A pesquisa sobre o poke precisou ser aprofundada, já que nenhum deles tinha experimentado a comida. E aí, literalmente, foi preciso colocar a “mão na massa”. Os dois faziam os pokes experimentando sabores e avaliando o que combinava. O empreendimento começou em casa e depois se mudou para um espaço na garagem da padaria. Depois de a padaria ser oficialmente fechada, o Santa Poke passou a funcionar nesse espaço. “Eram muitos pedidos todo dia e a demanda só aumentava”. Após um ano e meio foi inaugurado o espaço físico, o container que funciona junto ao Villa, com atendimento no formato presencial e delivery. Agora, a parceria é dela como administradora e do marido como chef de cozinha.

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Pioneirismo – O foco de Camila Müller sempre esteve em investir em algo inédito em Santa Cruz do Sul. “Essa vontade de fazer algo que não tinha na cidade e trazer uma comida saudável com todos os benefícios que ela tem, esse foi o principal ponto”. Antes do Santa Poke, em 2017, Camila chegou a empreender com os Sucos Detox Salute, também pioneiros à época. Como consequência de tanto ineditismo, os desafios não foram pequenos ao longo de toda a trajetória. “As pessoas não sabiam o que era o poke. Aqui em Santa Cruz, o pessoal está acostumado com o básico. Fizemos vários vídeos explicativos”. No início, eram quatro tipos de poke montados com combinações certeiras. Depois, as pessoas começaram a poder montar. “O pessoal se diverte montando”.

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Planejamento e metas – O Santa Poke tem um perfil no Instagram (@santapoke) e um site, onde são centralizados os pedidos do delivery. Na rede social, o foco têm sido os reels. São em torno de dez publicações deste tipo por mês, e para isso há um planejamento. Quando preciso, é Camila quem protagoniza os vídeos, além de definir os conteúdos, claro. “Não tenho vergonha de me expor”. Para ela, no entanto, o “boca a boca” ainda tem sido uma interessante propaganda.

O único restaurante especializado em poke de Santa Cruz do Sul permanece em busca de coisas novas e se prepara para incluir novidades no inverno: pratos quentes. Mas isso sem perder a essência havaiana e asiática. A marca do Santa Poke também já está criada e conta com bonés, chapéus, jaquetas, toucas e meias. Para o futuro, a ideia é criar um modelo de franquia. Camila antecipa que quer se manter no ramo da alimentação e deixa um spoiler: talvez o próximo restaurante não seja de poke.

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