Representando a prefeita Helena Hermany, o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana de Santa Cruz do Sul, Valmir José dos Reis integrou a comitiva, composta por lideranças políticas da região, entre elas os prefeitos de Vera Cruz, Gilson Becker, e de Gramado Xavier, José Marcelo Laufer, o vice-prefeito de Barros Cassal, Roque Sidinei Pinheiro Castro, e o vereador de Santa Cruz Bruno Faller. Durante o encontro, intermediado pelo deputado estadual Edivilson Brum (MDB), o grupo entregou um documento assinado por lideranças políticas e empresariais e pediu providências do Governo do Estado para a manutenção e recuperação da RSC-153.

A rodovia estadual é considerada um corredor de exportação, como parte da rota desde as regiões norte e central do Estado até o Porto de Rio Grande, na Zona Sul. O pleito do grupo foi pela liberação de recursos para o prosseguimento dos cuidados com a estrada. Juvir Costella, secretário estadual de Logística e Transporte, demonstrou conhecimento sobre as características da rodovia e relevância dela para a região. As lideranças do Vale do Rio Pardo voltaram bastante otimistas quanto aos encaminhamentos a serem feitos pelo governo do Estado.

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De acordo com Reis, Costella afirmou que a RSC-153 está entre as rodovias prioritárias da atual gestão, garantindo que haverá recursos para a continuidade do restauro no trecho de Sinimbu a Barros Cassal, que passa por Gramado Xavier. O valor a ser aplicado na estrada ainda depende de definição orçamentária.

A RSC-153 tem importância estratégica para a economia e o agronegócio gaúchos, levando os produtos das regiões do Celeiro Gaúcho, o tabaco do Vale do Rio Pardo e a produção madeireira. A rodovia, em comparação à BR-386, gera uma economia de cerca de R$ 1,5 mil por carga, com uma diferença de 240 quilômetros a menos no percurso.

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O titular da Sesmob enfatizou ainda a vocação turística do trecho, permeado por serras e encostas. Segundo ele, já podem ser observadas, ao longo das margens da estrada, a instalação de pousadas, postos de combustível, restaurantes e outras estruturas comerciais. “É uma área linda, ainda pouco explorada pela comunidade do Vale do Rio Pardo, mas que aos poucos está se preparando para receber as atividades turística e logística”, comentou.

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