A Polícia Civil trabalha para identificar elementos que possam auxiliar na investigação do caso do cadáver de um homem localizado na manhã de 6 de fevereiro no Arroio Castelhano, nas proximidades de uma ponte, em Venâncio Aires. O corpo, que estava com um saco plástico enrolado na cabeça, boiando à margem do curso d’água, foi retirado pelo pelotão de Lajeado do Corpo de Bombeiros Militar.
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O cadáver encontrava-se em estado inicial de decomposição, e a suspeita da Polícia Civil é de que estivesse sob as águas já há alguns dias. Nessa quinta-feira, a 10ª Coordenadoria Regional de Perícias (10ª CRP) do Instituto-Geral de Perícias (IGP), com sede em Santa Cruz do Sul, confirmou que o homem foi morto com um disparo de arma de fogo na cabeça.
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Também houve a coleta de impressões digitais no cadáver para comparação, mas não foi identificado um perfil compatível. Por isso, até o momento, ele permanece como não identificado. Nesse caso, o IGP não foi acionado para ir até o Arroio Castelhano, por não se saber, naquele momento, se a vítima havia sido afogada ou assassinada.
Para o coordenador da 10ª CRP, perito Paulo Ricardo Ost Frank, pela sua experiência e pelos elementos colhidos, além do exame de necropsia, a grande possibilidade é de que se trata de um homicídio. “O suicídio, embora não possa ser descartado, é bem difícil nesse cenário, onde a pessoa entra na água com um saco na cabeça para disparar contra si. Os elementos apontam um quadro de execução com tentativa de ocultar o cadáver”, explicou Frank.
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Vítima pode ser de outra cidade
A vítima, com idade aparente entre 45 e 55 anos, era calva e trajava camiseta azul e bermuda clara. Para o delegado Paulo César Schirrmann, existe a possibilidade de o corpo ter sido desovado no Arroio Castelhano, mas em outro município, e ser encontrado em Venâncio Aires. “Provavelmente, esse indivíduo seria de uma cidade próxima. A gente acha que não é de Venâncio. Seguimos tentando identificá-lo”, comentou.
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Qualquer informação que auxilie a polícia pode ser repassada pelo telefone 197. Além desse caso, o outro homicídio registrado em Venâncio Aires neste ano também está em investigação. O corpo de Pedro Almeida, 58 anos, foi localizado no dia 19 de janeiro, também no Arroio Castelhano. Ele foi morto com golpes de faca no rosto e degolado.
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O cadáver, encontrado de bruços na água, apenas com cueca e meia, apresentava ferimentos nas costas, com sinais de tortura. “Estamos ouvindo pessoas e buscando elementos para identificar a autoria. Ele tinha um histórico meio complicado. Achamos que andou mexendo com a pessoa errada”, finalizou Schirrmann.
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