A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela básica do Brasileirão na terça-feira, 14, com o enfrentamento da dupla Gre-Nal na 7ª rodada, na Arena, e ainda pela 26ª rodada, no segundo turno, no Beira-Rio.

A primeira rodada está prevista para 15, 16 e 17 de abril. A competição será disputada até o dia 3 de dezembro. Pela primeira vez, o campeonato será interrompido durante as datas-Fifa. As equipes que tiverem jogadores convocados terão um intervalo mínimo de 48 horas entre o fim do período e a primeira partida.

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Na abertura, o Internacional vai enfrentar o Fortaleza no Castelão e o Grêmio recebe o Santos na Arena. A bola oficial do Brasileirão será a Nike Flight. A partir desta edição, os clubes poderão inscrever até sete jogadores de fora do país. Até o ano passado, o limite era de cinco atletas estrangeiros por clube.

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Clubes serão punidos por casos de racismo

A CBF tomou a decisão de definir punições por racismo nas competições brasileiras. As punições serão divididas em três casos. Na primeira ocorrência de racismo, ficou decidido que o clube será punido com multa (o valor ainda não foi divulgado). No segundo caso, a equipe perderá mando de campo ou jogará com portões fechados. No terceiro episódio, perderá os pontos.

O texto foi publicado no regulamento geral de competições de 2023. A proposta já havia sido levantada em agosto de 2022, durante seminário na sede da entidade. A ideia partiu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. O mandatário acredita que a punição esportiva seja importante para a conscientização de todos os envolvidos no futebol, inclusive torcedores.

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Nova linha do VAR

A tecnologia contará com uma atualização do sistema das linhas de impedimento. Na prática, o procedimento garante maior margem de segurança no processo de revisão. É o conceito de “mesma linha”. Assim, caso as linhas para definição da posição dos jogadores se sobreponham, ou seja, a linha do penúltimo defensor e do atacante estiverem sobrepostas, uma linha azul será visualizada e o atacante será considerado em posição legal.

“Esse modelo de decisão vem de encontro ao que as principais ligas do mundo, como na Inglaterra, Espanha e Holanda, e a própria FIFA tem utilizado. A nova tecnologia proporciona maior justiça desportiva em situações milimétricas. Entendemos que dessa maneira as decisões dos árbitros estarão dentro das expectativas do futebol brasileiro”, explicou o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme.

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