O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul (Safergs) emitiu uma nota, assinada pelo presidente Ingorn Kronbauer, nesta terça-feira, 14, em repúdio às manifestações do técnico Rogério Zimmermann, do Brasil de Pelotas.
No sábado, 11, logo após a derrota do Brasil para o Internacional por 1 a 0, no Estádio Bento Freitas, o treinador fez duras críticas a atuação do árbitro Wagner Silveira Echevarria, que deixou de marcar um pênalti a favor do time pelotense.
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Segundo Zimmermann, os árbitros gaúchos seguem uma “cartilha” em benefício da dupla Gre-Nal contra times do interior. E os profissionais que fazem isso são “ajudados” na carreira, de acordo com o treinador.
“Ficou evidente demais. Eu gostei quando botaram o mesmo árbitro de Grêmio e Brasil. Eu queria saber se ele ia usar os mesmos critérios. Lá ele expulsou o meu jogador porque deu um carrinho. Quando ele foi bater, encolheu a perna e o cara expulsou. Depois do jogo eu disse que estava bem, que é um lance de interpretação. O Bustos fez a mesma coisa, o mesmo lance e ele deu cartão amarelo. Então foi contra o Brasil só”, disparou.
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“Existe uma cartilha. Entre um time da capital contra o do interior e ele protege o da capital. Ele vai bem, vai apitar jogo importante, vai ter uma carreira sensacional, isso ajuda. […] Ele sabe que se tiver um erro contra o Inter, ele não apita mais. Se ele tiver um erro contra o Grêmio, ele não apita mais. Mas se errar contra o Brasil, ele vai seguir apitando. É o meu 13º campeonato, não dá mais para aguentar isso. Eu não consigo mais entrar no vestiário e o jogador perguntar porque ele deu pênalti lá e não para o Brasil. Quando a gente vai ter um árbitro que não seja cagão e apite para os dois lados”, acrescentou.
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