Nessa terça-feira, 7, saímos de Rio Negro, no Paraná, em direção a Mafra, Santa Catarina. Chegamos na família Milde e vimos algo que nos chamou a atenção. São três casas com pátios muito bem organizados. Descobrimos que são pedreiros, profissão que aprenderam com o pai. Isso me fez lembrar que, durante a entressafra, também fui servente de pedreiro para um vizinho meu. A gente aprendeu e isso reduz muito o custo de mão de obra na propriedade. Na produção, os Mildes plantam usando adubação verde, que nesse ano foi de centeio, mas gerou muita palhada. É bom para a terra, mas pode atrapalhar na plantação. Vão substituir por aveia. Também é curiosa a coleção do José Alex Milde. Ele tem mais de mil carrinhos em miniatura.

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Boa estrutura e sucessão familiar

Saindo de Mafra foram mais de três horas de viagem até Taió, boa parte por estrada de chão batido, com declives e curvas sinuosas. Mas valeu a pena. Fomos recebidos pelo Eduardo e seu pai Wilson Koch, além de outros familiares, como o avô Orlando. Eles têm 160 mil pés de tabaco em uma propriedade bem estruturada. O jovem estudou o suficiente para auxiliar em casa. Chama a atenção o galpão que cobre as quatro estufas, algo tão completo que não é muito visto. Tudo isso resulta em bons números.

Eles devem fazer acima de 1,6 mil arrobas. Também mostra que, quando a propriedade está estruturada e o filho opta por ficar, está quase tudo na mão. Seu Orlando lembra de outros tempos, quando eram 30 mil pés por estufa. Além disso, a empresa arrancava. Era uma época de estufas de cabinho, o que para nós é normal, mas eles não usam mais.

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Duas propriedades em Venâncio Aires

Na sequência, rumamos para Lages, de onde sairemos para ir a Venâncio Aires, onde serão visitadas duas propriedades nesta quarta-feira, 8.

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