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PREVENÇÃO

Revisão dermatológica deve ser feita uma vez por ano

Foto: Andrea Piacquadio/Pexels

O maior órgão do corpo humano é a pele. Nem sempre, no entanto, recebe a atenção que o seu tamanho e vulnerabilidade representam. Exposta ao sol e todos os outros fatores, ambientais ou não, que podem representar algum tipo de dano, ela não costuma ser motivo de procura por profissionais médicos com atenção à saúde. A busca por reparos estéticos, porém, ganha cada vez mais destaque entre as pessoas.

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Assim como o consultório do cardiologista é o caminho para quem percebe problemas no coração, ou quer agir preventivamente e o ginecologista tem a visita periódica, também os cuidados com a pele devem ser feitos com alguém especializado: o dermatologista. E a periodicidade deve ser anual. Esse profissional passou pela formação do curso de Medicina, que demanda seis anos, e mais três de uma etapa chamada “residência médica em dermatologia”.

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O profissional que passou por essas etapas faz uma série de atualizações, acompanhando os avanços da área científica. Eles possuem como identificação o Registro de Qualificação na Especialidade (RQE). Para se sentir seguro, o paciente pode pesquisar no site do Conselho Federal de Medicina se o médico que atendê-lo tiver esse documento. Dessa forma, está habilitado a prestar um atendimento diferenciado.

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Médica dermatologista, formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1983, Giselda Richter ressalta a paixão pela área. “O dermatologista é um médico que teve que fazer especialização para aprender tudo sobre esse órgão maravilhoso, que é o maior do corpo humano.” Além do tratamento de doenças relacionadas à pele, mucosa, cabelos e unhas, o profissional concentra-se no diagnóstico e prevenção, também executando procedimentos estéticos, cirúrgicos e oncológicos.

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Identificação

São conhecidas mais de 3 mil doenças de pele. Isso faz com que a procura por um especialista seja ainda mais importante, porque essa pessoa teve acesso e sabe identificar como se manifesta a doença, a inflamação e tem conhecimento para o tratamento, inclusive, do câncer de pele. “Vejo anúncios que dizem ‘venha remover sua pinta facilmente’, feitos por pessoas não habilitadas. Às vezes, nem são médicos, mas essa pinta tão inocente pode ser uma coisa tão importante para nós”, alerta.

Giselda explica que ao marcar um procedimento estético, quando é feita a avaliação mais detalhada, algum problema pode ser detectado. “Não é incomum colegas dermatologistas falarem que a pessoa foi aplicar um botox e descobriu um câncer de pele no rosto”, ressalta.

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Assim, se a intenção é fazer um procedimento estético ou tem relação com pele, cabelo, mucosa e unhas, o caminho adequado é o consultório de um médico dermatologista. “Com o passar dos anos, o paciente fica um pouco perdido, já não sabe mais a quem recorrer. São várias áreas, tanto na saúde quanto fora da saúde, querendo tratar doenças que são responsabilidade e de conhecimento do dermatologista.”

Além da procura por um dermatologista com RQE, as pessoas podem seguir algumas dicas. Confira:

– Roupas e acessórios: no verão é importante usar chapéu e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois eles bloqueiam a maior parte da radiação UV. As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Outro objeto que tem extrema importância são os óculos de sol, que previnem catarata e outras lesões nos olhos.

– Filtro solar: deve ser aplicado diariamente e não somente nos momentos de lazer. Os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30, ou superior, são recomendados para uso diário e também para a exposição mais longa ao sol (praia, piscina, pesca etc.). Em crianças, inicia-se o uso do filtro solar a partir dos seis meses de idade, utilizando um protetor adequado para a pele que é mais sensível, de preferência filtros físicos. Recomenda-se buscar orientação com pediatra ou dermatologista sobre qual o melhor produto para cada caso. Pessoas de pele negra têm uma proteção “natural”, pela maior quantidade de melanina produzida, mas não podem se esquecer da fotoproteção, pois também estão sujeitas a queimaduras, câncer da pele e outros problemas.

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– Hábitos diários: as temperaturas mais quentes exigem hidratação redobrada, por dentro e por fora. Portanto, deve-se aumentar a ingestão de líquidos no verão e abusar da água, do suco de frutas e da água de coco. Todos os dias, aplicar um bom hidratante, que ajuda a manter a quantidade adequada de água na pele. Alguns alimentos podem ajudar na prevenção aos danos que o sol causa à pele, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba.

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