O grupo Chiquito e Bordoneio conseguiu traduzir, em uma música dançante, aquilo que é percebido no meio rural. “Tudo vem do campo. É do trabalho que vem a prosperidade; é o suor que aduba a terra fértil, que sustenta a cidade”, diz a canção, que também destaca a importância da sucessão familiar para dar continuidade à produção, à tradição e à manutenção e elevação dos resultados nas propriedades.

E, como tudo vem do campo, é a campo que a Gazeta vai para mostrar como se porta uma das mais relevantes cadeias produtivas do Sul do Brasil: a do tabaco. Integrado pelo agroinfluencer Giovane Luiz Weber, pelo jornalista Marcio Souza e pelos responsáveis pelas imagens, Alencar da Rosa e Alan Toigo, o grupo visitará oito cidades de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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O setor teve crescimento de 21,7% nas exportações em 2022, representando US$ 3,05 bilhões. Os dados do último ano representam evolução ainda maior no comparativo com a pré-pandemia. A comercialização para o exterior registrou 11,3% a mais em volume.

A cada ano, a Expedição Os Caminhos do Tabaco parte de Santa Cruz do Sul com um objetivo inalterado, mas cumprindo um roteiro diferente. Em 2022, o começo foi em Arroio do Padre, no Sul do Estado, e de lá seguiu em direção ao Paraná. Em todos os locais foram constatadas a diversificação da propriedade, a intenção da sucessão familiar e a busca por resultados que garantam a subsistência e a possibilidade de investimento.

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Agora, o propósito é mostrar o caminho feito pelo produto até chegar ao Porto de Rio Grande, de onde é enviado para mais de cem países. Para isso, o início será no lado oposto, na cidade de São João do Triunfo, no Paraná. De lá, a equipe descerá pelo mapa até chegar em um dos mais movimentados terminais portuários do Brasil, responsável por embarcar para o mundo o que é produzido, principalmente pelos gaúchos.

Equipe visitará oito municípios na semana

Exceto Rio Grande, que tem como destaque em sua economia o fato de ter a área portuária, os demais municípios a serem visitados têm como característica a produção rural, especialmente do tabaco. De uma forma geral, são mantidos pela agricultura familiar em minifúndios, que representam a produção da fumicultura e, entre uma e outra safra, a implantação de novas culturas, como o milho e feijão.

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De forma consorciada, opções como frutas e hortaliças também ganham espaço, assim como a presença feminina no comando das propriedades e a aplicação das técnicas ESG de gestão, com sustentabilidade, atendimento ao social e governança.

Em área, a mais antiga cidade gaúcha, Rio Grande, é a maior, aproximando-se dos 2,7 mil quilômetros quadrados. Entre as produtoras de tabaco, Mafra, em Santa Catarina, é a que tem a dimensão mais expressiva, com 1.406 quilômetros quadrados. O surpreendente, no entanto, é São João do Triunfo, no Paraná, que tem 720,4 quilômetros quadrados e apenas 0,368 estão no perímetro urbano.

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Como o restante do Brasil, as origens das pessoas que moram nesses lugares são as mais diversas. Há descendentes de alemães, italianos, portugueses, ucranianos, poloneses, holandeses, bucovinos, árabes e japoneses. Essa população varia dos 3.408 habitantes de Turuçu aos mais de 212 mil rio-grandinos.

Não faltarão histórias para contar. Elas podem ser acompanhadas diariamente na Gazeta do Sul e nas rádios Gazeta FM 107,9, de Santa Cruz do Sul, e Gazeta FM 98,1, de Sobradinho. Além disso, o diário da viagem estará no Portal Gaz e suas redes sociais.

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