Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos esta semana mais aliviados em relação ao tempo. No sábado, 28, recebemos chuva de 55 milímetros aqui na propriedade, o que foi fundamental para todas as culturas que ainda estão na lavoura. As precipitações foram irregulares em toda a região: em algumas localidades, choveu mais de 100 milímetros, e em outras quase nada. Mesmo aqui em casa, o volume ainda não é nem de perto suficiente para recuperar os reservatórios, mas ao menos permite que o milho plantado na resteva se recupere, bem como a adubação verde e o pasto nos potreiros.
Com o calor, o milho já pode ser colhido
O forte calor que fez nos últimos dias apressou a maturação do milho plantado no cedo. Na foto, mostro espigas da lavoura que meus pais, seu Aloísio e dona Rosa, plantaram, e que já colhemos de forma manual. Também de forma manual vamos debulhar ele, e então será secado em um secador com capacidade para 30 sacos que temos na propriedade. Já nos próximos dias as tarefas passarão a ser a classificação do tabaco, com a umidade agora trazida pela chuva. E esperamos, isso sim, que as empresas decidam finalmente remunerar pelo menos o equivalente ao custo de produção na hora da compra desta safra, pois, do contrário, o prejuízo para todos os agricultores vai ser muito grande.
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Dificuldade com mão de obra em Itaiópolis
Se na área baixa do Vale do Rio Pardo a colheita do tabaco está finalizada, e até há semanas, em outras regiões do Sul do Brasil os trabalhos seguem a todo vapor. É o caso de Itaiópolis, em Santa Catarina, onde o produtor Emerson Gabriel Woiciechovski, segue na retirada das folhas. Por lá, um drama tem sido encontrar mão de obra para ajudar nas operações; e, quando há, ainda não é de qualidade. Além da pouca habilidade, a mão de obra costuma ser cara, o que complica muito a agricultura.
Emerson planta 80 mil pés em conjunto com o sogro, dividindo o resultado final da safra meio a meio. Na foto ele aparece ao lado da sogra, Janete; da prima Fernanda Lis e de um auxiliar, Octávio Castilho. Ele chegou a morar e estudar na cidade por oito anos, tendo o curso superior de Gestão Industrial, e ainda é técnico em Meio Ambiente e técnico em Segurança do Trabalho, além de outros cursos, mas optou por retornar ao meio rural e investir no plantio de tabaco, atividade na qual vislumbrou um bom futuro.
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