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ALERTA

Chuvas de verão aumentam o risco de dengue; especialista explica

Apesar das infecções por dengue terem diminuído em 2022 na região de Santa Cruz do Sul em relação ao ano anterior, o momento pede cuidados redobrados para conter a reprodução do mosquito transmissor da doença. O objetivo é evitar um novo surto no Vale do Rio Pardo como ocorreu em 2021, quando cinco pessoas perderam a vida.

Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o coordenador de Atividades Ambientais da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Luis Casseres, fez um alerta. Segundo ele, tradicionalmente os meses de fevereiro e março costumam apresentar mais casos. Isso porque as chuvas de verão contribuem para o acúmulo de água em vasos, plantas e pneus, por exemplo, que são os locais preferidos do mosquito Aedes aegypti. Por isso a importância de a população e os governos agirem para evitar os acúmulos de lixo e água parada.

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Mesmo com a queda das ocorrências no Vale do Rio Pardo, o Estado bateu recorde de pessoas infectadas em 2022. Mais de 66 mil gaúchos contraíram a doença. E apesar do número de pacientes positivos ter diminuído na região, mais municípios tiveram notificações.

Em dezembro do ano passado, nos 13 municípios da área da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Santa Cruz do Sul, eram 2,1 mil infectados, com cerca de 80% dos casos em Santa Cruz. Os bairros com maior incidência foram Arroio Grande, Ana Nery, Universitário, Avenida, Várzea e Progresso.

Luis Casseres concedeu entrevista | Foto: Ronaldo Falkemback

Se nos anos anteriores as ocorrências de dengue atingiam um pico no primeiro semestre, Casseres salientou que, no final de 2022, a taxa de infecção continuou alta, o que pode significar o fim da sazonalidade dos registros. “Ao contrário de outros anos, em que no segundo semestre havia uma redução, ou praticamente nenhum caso, agora continuamos verificando mesmo no segundo semestre. A partir de janeiro e fevereiro é que começam a aumentar os casos”, observou.

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Controle

Luis Casseres salientou que a melhor forma de combater a dengue é acabando com os locais onde o mosquito transmissor se prolifera. Cada fêmea pode colocar até uma centena de ovos. Em um ambiente ideal, esses ovos podem ficar até um ano e meio na natureza antes de eclodirem.

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“O ciclo de vida do mosquito dura em torno de 45, 50 dias, não muito mais do que isso. Ao longo desse período, a fêmea pode depositar centenas de ovos, em diversos lugares”, frisou, lembrando que o Aedes se espalha rapidamente.

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Para entender

Infecção: além do Aedes aegypti, o mosquito Aedes albopictus (mosquito-tigre-asiático) também pode transmitir dengue. Para passar o vírus, o inseto precisa ter picado alguém infectado. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.

Sintomas: febre alta, dores no corpo e náuseas; manchas vermelhas pelo corpo, sangramento pelo nariz ou gengivas, dores abdominais e vômitos podem indicar dengue hemorrágica, que requer internação imediata.

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