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Banhos de sol: confira alguns cuidados para garantir o bronze sem abrir mão da saúde

Foto: Freepik.com

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada três casos de câncer no mundo (seja ele qual for), um será de pele. No Brasil, a Região Sul é a que detém as maiores incidências, principalmente os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Esses dados, porém, ainda que já preocupantes, possivelmente são subestimados, tendo em vista que a doença não é, até o momento, de notificação compulsória.

Não menos surpreendente é o fato de que, de todos os cânceres passíveis de prevenção, o de pele é o mais prevalente. Isto é, na maioria dos casos, é um tumor que poderia ter sido completamente evitado. Dentre os vários fatores de risco descritos para essa doença, o de maior impacto é a já conhecida exposição desprotegida ao sol, seja ela de forma intermitente e episódica (os “torrões” durante o verão), seja ela crônica e contínua. Amparando-se em incontáveis evidências, sabe-se, pois, que a radiação ultravioleta, além de estar associada ao envelhecimento cutâneo (rugas, manchas, flacidez, vasos dilatados), é diretamente ligada ao aumento do risco da grande maioria dos cânceres de pele.

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Apesar das inúmeras campanhas e orientações, porém, ainda é comum se observar, a cada verão, milhares de pessoas nas praias e piscinas expondo-se ao sol de modo intencional e desprotegido, sempre à procura da tão almejada pele bronzeada, ainda hoje (infelizmente) incentivada e considerada padrão de beleza por boa parte da mídia e da sociedade.

Para ficar claro: não existe “bronzeado saudável”; o escurecimento da pele pós-exposição solar nada mais é do que uma tentativa do nosso corpo de diminuir os danos da radiação ultravioleta. O uso de autobronzeadores, porém, é permitido e seguro (exceto em casos de alergia ao produto), pois não provocam alteração nem danificam as células da pele (eles apenas “tingem” o tegumento).

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Tendo em vista que no dia a dia já há exposição ao sol de forma não intencional em doses muito acima das consideradas “seguras” pela OMS (estudos mostram que, em média, o brasileiro se expõe a doses que podem chegar até 70 vezes o limite aceitável diário, muito mais do que o suficiente para a síntese da vitamina D), isso somado ao hábito de deliberadamente tomar banho de sol, os malefícios da exposição solar tendem a superar os benefícios.

O sol, na medida certa, é fundamental para todos os tipos de vida na Terra; ele ajuda a controlar o ritmo circadiano, promove bem-estar e participa da regulação de uma série de substâncias importantes para a saúde. Aproveite-o, pois, de modo comedido e consciente; evite (salvo exceções) a exposição desprotegida em qualquer idade; faça uso do protetor solar, de óculos escuros, chapéus e de vestimentas adequadas, mesmo em dias nublados e no inverno. Converse com um médico. Mude o comportamento em relação ao sol.

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Dicas práticas para o cuidado da pele no sol

  • Não se recomenda a exposição solar nos horários próximos ao meio-dia; mesmo fora desses horários (isto é, antes das 10 e após as 16 horas) a exposição solar não dispensa o uso dos fotoprotetores.
  • De modo geral, o FPS mínimo indicado para o dia a dia é 30, mas esse fator poderá variar conforme as particularidades de cada pessoa e o local em que se ela encontra. Por exemplo, na beira da praia, prefira FPS mais altos; pessoas com doenças fotossensíveis como lupus e melasma também irão necessitar de FPS maiores.
  • Quando for aplicar o protetor, não esqueça das áreas geralmente negligenciadas (e que são locais comuns do câncer de pele): orelhas, pescoço, lábios, couro cabeludo exposto, pés e ao redor dos olhos.
  • Reaplique o protetor, em média, a cada duas horas, principalmente se tiver entrado na água ou se tiver suado muito. Caso a pele esteja limpa, não é necessário lavar o local e remover o protetor que já havia usado, apenas passar uma nova camada de filtro por cima.
  • As roupas e os acessórios são considerados medidas de primeira linha na proteção à radiação ultravioleta. O uso de camiseta, calção e maiô ao invés dos tradicionais biquíni e sunga é uma boa dica para se proteger ainda mais na beira da praia ou da piscina. Se possível, prefira roupas de trama mais fechada e de cores mais escuras. Tecidos de lã e poliéster, por exemplo, trazem mais proteção do que tecidos de algodão ou de seda. As roupas e chapéus com filtro UV conferem uma proteção ainda maior.
  • De modo geral, não se recomenda (salvo indicação médica) o uso de protetor solar em crianças menores de 6 meses de idade. Aliás, dentro da mesma ressalva, não se recomenda a exposição solar direta dos bebês. Caso a criança pequena esteja junto na beira da praia ou piscina, ela deve ficar na sombra e usar roupas adequadas, com o cuidado para não superaquecer o bebê.
  • Não se esqueça de que mesmo debaixo do guarda-sol há exposição à radiação ultravioleta devido à reflexão desta pela areia, objetos e água.

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