Fazer as compras de supermercado em Santa Cruz do Sul é uma tarefa que requer tempo e disposição para pesquisa. Seguindo as orientações de marcas, quantidades e produtos da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a Gazeta do Sul deu início a um levantamento mensal dos produtos de mercearia, fiambreria, higiene pessoal e limpeza junto às principais redes de supermercados do município. Foram pesquisados 30 produtos (veja tabela abaixo) considerados itens básicos das famílias santa-cruzenses.
Na comparação direta com a média dos valores cobrados pelos supermercados gaúchos durante o mês de fevereiro – antes do impacto negativo da pandemia do novo coronavírus –, o total dos itens em Santa Cruz do Sul verificados nessa segunda-feira, 13, apresenta reajuste de 2,4%. No Estado, em fevereiro, o preço médio da lista foi de R$ 155,15, enquanto o total pesquisado na segunda chegou a R$ 158,69.
Em nível estadual, segundo a Agas, de fevereiro para a primeira quinzena de abril o valor da dúzia de ovos e do leite UHT sofreu reajuste, reflexo da estiagem no Rio Grande do Sul. O empresário Celso Müller confirmou que este é o motivo para que os dois produtos tenham subido de preço durante este período. “Assim como outros itens de hortigranjeiros, que foram muito castigados durante a estiagem”, reforçou Müller.
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Já com relação ao reajuste, explicou que a variação na casa dos dois a três pontos percentuais ocorre sempre entre março e abril. “Nos meses de janeiro e fevereiro, por conta de férias e menor consumo, os preços sempre caem um pouco, voltando ao normal em março e abril”, destacou. Segundo ele, o reajuste de 2,4% encontrado pela Gazeta do Sul nos produtos vendidos no município está dentro do normal, sem interferência da pandemia. “Este mesmo reajuste ocorre em outubro e novembro, todos os anos.”
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Importância de fazer pesquisa antes de comprar
Quem pode comparar preços precisa executar esta tarefa antes de encher o carrinho. Na pesquisa realizada ontem, a diferença de valores entre a lista mais baixa e a mais alta alcança a marca dos 8,7%, ou R$ 12,49.
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Alguns produtos variam muito, como o quilo do queijo tipo Mussarela. O preço mais em conta ontem era de R$ 19,90, enquanto o mais elevado chegava a R$ 39,90. Outra diferença razoável de valor ocorre no quilo do presunto magro. O quilo mais barato custava R$ 14,90, enquanto o mais caro, R$ 29,90.
Nos itens de mercearia, como café, açúcar refinado, arroz tipo 1 e feijão-preto, também ocorrem variações de preço entre lojas. A Gazeta do Sul percorreu supermercados de cinco redes com presença em bairros e no Centro de Santa Cruz do Sul. As menores variações de preços registradas ontem estão nos itens de limpeza e higiene pessoal.
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