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SANTA CRUZ

Profissionais de Educação Física pedem reabertura das academias

Decreto atualmente em vigor em Santa Cruz do Sul proíbe a abertura dos estabelecimentos

Um grupo formado por professores e profissionais que atuam nas academias de ginástica de Santa Cruz do Sul solicitou à Secretaria Municipal de Saúde a reabertura dos espaços para a prática de exercícios físicos. Em atenção às normas sanitárias e os cuidados de higiene, os profissionais criaram uma lista de regras para serem implementadas, caso o Município flexibilize o funcionamento das academias.

De acordo com o profissional de educação física Ruan Diego Schiestl, o documento foi entregue na última quarta-feira, 8. “O grupo de profissionais quer que o município reconheça que a atividade de educação física é essencial e faz parte dos cuidados da saúde, assim como determina a Resolução do Conselho Nacional de Saúde 287/1998”, argumentou. Segundo ele, o decreto da década de 1990 determina que a atuação destes profissionais é considerada como essencial.

Schiestl revela que a intenção é retomar a atividade nas academias, como uma opção para elevar a qualidade de vida dos alunos, observando regras de higiene e capacidade dos espaços (veja lista abaixo). “Nossa ideia é permitir o funcionamento das academias respeitando todas as normas de controle sanitário. E auxiliar o governo municipal, achando uma solução. Com base nisto, aguardamos um posicionamento do município”, complementou.

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O que pedem os profissionais

  • Que a Prefeitura acrescente Educação Física no rol de serviços essenciais;
  • Que o Município permita que as academias de Santa Cruz do Sul atendam com horários pré-agendados, de portas fechadas;
  • O funcionamento se daria com limitação do público atendido por horário, sendo respeitado o limite de uma pessoa a cada 25 metros quadrados, podendo ser referido e quantificado a quantidade máxima através de seu PPCI — edificações com mais de 500 metros quadrados teriam como limite máximo 20 pessoas;
  • O limite de ocupação do espaço seria informado através de cartaz, fixado em local visível;
  • Recomendações de higienização também seria fixadas em cartazes;
  • Cada atendimento teria duração de uma hora, sendo 45 minutos de atividades e 15 minutos para higienização do local e materiais;
  • Seria disponibilizado na entrada no estabelecimento e em local de fácil acesso ao público álcool em gel 70%;
  • Os chuveiros nos vestiários seriam isolados;
  • Ficaria vedada a utilização de toalhas de tecido nos banheiros e permitido somente o uso de toalhas de papel descartável;
  • Bebedouros e cozinhas seriam isoladas; e
  • Grupos de risco não poderiam agendar horários, nem frequentar os espaços.

A reportagem do Portal Gaz pediu um posicionamento ao Município. Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul disse estar ciente do pedido, mas não se manifestou oficialmente sobre o caso.

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