Um novo pedido de vista adiou a votação, na Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa, do projeto de lei que prevê que a classificação do tabaco seja feita nas propriedades – e não nas sedes das empresas, como ocorre atualmente. Desta vez, o pedido partiu do deputado estadual Giuseppe Riesgo (Novo).

Autor do projeto, o deputado estadual Zé Nunes (PT) confiava na aprovação nessa quarta-feira, 30, pela comissão para que o assunto pudesse chegar ao plenário na semana que vem e ser votado antes do recesso parlamentar, que inicia em 23 de dezembro. A proposta está em tramitação desde 2015.

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A sessão da comissão foi acompanhada por vereadores de municípios produtores e lideranças sindicais. Nos últimos meses, sucessivos pedidos de vista (que é quando um deputado solicita mais tempo para analisar o assunto) vêm postergando o avanço da matéria. “Por tudo o que já foi dito e discutido, eu acredito que o PL já pode ser votado na comissão e levado ao plenário”, argumentou Elton Weber (PSB).

O parlamentar propôs que, se a matéria não for votada na próxima semana ou na outra, seja encaminhado um acordo de líderes para publicação e deliberação do plenário em dezembro, mesmo sem a votação na comissão.

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Aloísio Classmann (União) também criticou os pedidos de vista. “Estamos tratando de uma situação onde é necessário ter transparência nas negociações para o agricultor saber o que vale o seu produto. É o que o produtor precisa”, afirmou. A classificação é a análise técnica que organiza a produção em classes de acordo com a qualidade, a partir de parâmetros definidos por órgão competente, com a finalidade de determinar o preço pago ao agricultor.

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