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Mulher presa em Santa Cruz em megaoperação estadual era laranja da facção Os Manos

Em Santa Cruz, mandado foi cumprido em imóvel da Rua José Luiz Kessler, no Schulz | Foto: Reprodução

Passava um pouco das 7 horas dessa quarta-feira, 30, quando agentes da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (3ª DIN) do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) de Porto Alegre deflagraram em Santa Cruz do Sul o desdobramento de uma das maiores operações do ano da Polícia Civil gaúcha. Uma mulher de 20 anos foi presa em um imóvel da Rua José Luiz Kessler, no Bairro Schulz.

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Chamada de Erga Omnes (“Contra Todos”, em latim), a megaoperação cumpriu 350 ordens judiciais, sendo 43 de prisão, 54 de busca, bloqueios de 47 contas bancárias, sequestro de bens e quebras de sigilo. O alvo é um esquema organizado de telentrega de drogas na Região Metropolitana que lavava dinheiro com empresas de fachada.

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A investigação durou cerca de um ano. Além de Santa Cruz e Porto Alegre, foram cumpridos mandados em Canoas, Taquara, Xangri-lá, Tapes, Osório, Cachoeirinha, Gravataí e Eldorado do Sul; Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e Cascavel, no Paraná. De acordo com o delegado Gabriel Borges, a investigação começou após uma série de prisões que permitiram identificar os integrantes do grupo.

Em Santa Cruz, além dos policiais civis de Porto Alegre, a ação teve participação de agentes da 1ª e 2ª delegacias de Polícia e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A mulher presa recebia valores ilícitos em sua conta-corrente e é esposa de um homem que cumpre pena em um presídio de Charqueadas.

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“Ela era ‘laranja’ de traficantes que atuam na região do Vale do Sinos”, detalhou o delegado Gabriel Borges à Gazeta, referindo-se à investigada com o termo utilizado para pessoas que ocultam bens ilícitos ou de origem incerta. A mulher, que não teve seu nome revelado, foi conduzida ao presídio. Ela vai responder por lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas.

Acredita-se que o grupo envolvido no esquema, que contava com 50 pessoas, seja o mais antigo e organizado do Estado a atuar com telentrega de drogas. Os membros revendiam maconha trazida do Uruguai e cocaína do Peru, além de drogas sintéticas como MDMA, princípio ativo do ecstasy.

Foi possível confirmar que pessoas com alto poder aquisitivo participavam da organização criminosa, como advogados, contadores, empresários e bioquímicos. O bando também seria braço da facção Os Manos, voltada ao narcotráfico e homicídios com base no Vale do Sinos, e que domina o comércio de entorpecentes no Vale do Rio Pardo.

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