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IDEIAS E BATE-PAPO

Viajar é preciso

A cada dia aprendo mais com meus filhos, um casal de adultos jovens. Por muitos anos eles tentaram – sem sucesso – me convencer sobre o prazer de viajar, conhecer novos lugares, sair da rotina de correria, mas ignorei os avisos. Nestes 62 anos de jornada, poucas vezes me dei o prazer de aproveitar as folgas, feriadões e outras benesses para sair da rotina, driblar o estresse. Os ensinamentos da idade, no entanto, me fizeram mudar de ideia. Por isso, na semana passada, fiquei sete dias em Brasília. Lá, há pouco mais de três anos, Henrique – o filho mais novo – mora e trabalha como jornalista em diversas atividades.

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Ao contrário do que acontece com muitos gaúchos, o guri se adaptou muito bem à cidade, aprendeu a conhecer as particularidades da cidade, convive sem traumas com os defeitos e virtudes de uma metrópole diferenciada. Para driblar a saudade e facilitar a adaptação, ele forjou uma rede de amigos gaúchos com quem convive, trabalha, usufrui das folgas.

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Foi a terceira vez que visitei a capital federal para passear, conhecer as atrações, sair do circuito tradicional para apagar um pouco a má fama da cidade plantada no coração do Brasil. Antes disso tinha estado apenas três vezes a trabalho, além de outra, rápida, para receber um prêmio de jornalismo.

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A cidade apresenta nuances e contrastes extremados que por vezes assustam. É praticamente impossível viver na cidade sem possuir automóvel. O serviço de transporte urbano é precário, fenômeno comum nas grandes cidades, em especial nas capitais brasileiras. Quem não gosta de dirigir ou não tem condições para comprar um carro fica refém do serviço dos aplicativos para os deslocamentos. As distâncias, algumas vezes, são grandes, onerando o bolso dos usuários.

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Fiquei distante das manifestações na Esplanada dos Ministérios, mas senti a repercussão nas alterações do trânsito. A organização da cidade por setores facilita a vida. Há serviços localizados estrategicamente. Por exemplo: oficinas mecânicas, despachantes, revenda de carros novos e usados e outros serviços afins estão na mesma região. Em cidades sem planejamento urbano – o que é regra em nosso país – somos obrigados a percorrer vários bairros para fazer, por exemplo, levantamento de preços de qualquer produto ou serviço.

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Na hora do meio-dia e à noite, existem opções para todos os gostos. E bolsos. É possível degustar pratos de todas as regiões do Brasil, basta pesquisar estabelecimentos típicos. Churrasco é onipresente em inúmeros pontos que fazem questão de ostentar na fachada: “Churrasco gaúcho”. Uma credencial que nem sempre corresponde ao produto.

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Brasília é uma cidade multifacetada que transcende a (má) fama política. É preciso explorar para conhecer.

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