A maior Superlua do ano, conhecida como Superlua Rosa, começa na noite desta terça-feira, 7. O fenômeno, que dura até quinta-feira, 9, marca a coincidência da Lua Cheia com o período em que a órbita do satélite passa mais perto da Terra. O satélite estará maior e mais brilhante para quem observar o céu.
Apesar do termo, cunhado nos Estados Unidos, a cor da Lua não se altera durante o período. Como esta época marca o início da primavera no Hemisfério Norte, é comum o surgimento de uma planta com a flor rosada, fato que inspirou o nome.
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“Para nós do Hemisfério Sul, esse termo não faz o menor sentido. Acabamos importando esses nomes sem muita lógica. O mesmo acontece na Lua do Caçador, em novembro, que era época em que caçavam e estocavam carne para o inverno lá no Hemisfério Norte”, explica o astrofísico Roberto Costa, professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP).
O baixo índice de poluição do ar durante a quarentena, em razão do novo coronavírus, não melhora a visibilidade da Lua. Mesmo com a pureza atmosférica, apenas as condições meteorológicas interferem na observação. “A poluição que diminuiu foi a de gases, como poeira e fumaça. Faz diferença para a saúde, mas não para a observação astronômica feita de casa”, diz Costa.
As condições ideais para aproveitar a Superlua desta terça, portanto, incluem um céu limpo, sem nuvens. Com tempo nublado, existe o risco de o fenômeno nem dar as caras. Para quem quer muito observá-lo, porém, vale ficar “de plantão” em casa à noite. De acordo com o astrofísico da USP, pode aparecer uma “janelinha” no céu a qualquer momento.
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