O distrito de Rio Pardinho está comemorando os 170 anos de colonização da localidade, que era chamada de Picada Nova (Neue Pikade). O nome foi escolhido para diferenciar da Picada Velha (Alte Pikade), hoje Linha Santa Cruz, que foi a primeira a receber imigrantes alemães em 1849.
A abertura da picada foi determinada pelo diretor da colônia, João Martim Buff. Os novos lotes serviriam para acomodar mais uma leva de imigrantes que estavam sendo arregimentados na Alemanha pelo agente de colonização Peter Kleudgen.
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Em dezembro de 1851, Buff informou à Província que o caminho ligando a Picada Velha com a futura Picada Nova estava praticamente pronto, apesar das dificuldades encontradas no terreno. Para concluir a estrada (atual Linha Travessa), solicitou reforço de 1 conto de réis.
Os primeiros moradores da localidade saíram de Hamburgo em 1852, em quatro navios: Fortuna, Marianne, Hermine e Luise Emilie. O primeiro chegou no porto de Rio Grande em junho e o grupo aportou na Picada Nova em dezembro. O maior contingente (60 pessoas) embarcou no Marianne em julho e em 21 de novembro estava se acomodando em choupanas na nova terra.
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No final de dezembro, chegou o navio Hermine, com 19 pessoas (15 adultos e quatro crianças). Em dezembro de 1852, zarpou o veleiro Luise Emilie, com 77 pessoas. Durante uma tempestade em alto-mar, ele naufragou na costa da Inglaterra e 37 passageiros morreram. Algum tempo depois foi contratado o navio Sauser, que trouxe os sobreviventes. Eles chegaram em março de 1853, encerrando a primeira etapa da colonização da localidade.
O 21 de novembro foi escolhido como marco da colonização de Rio Pardinho. Nessa data, em 1952, o distrito comemorou o centenário em grande estilo. Inclusive, o governador Ernesto Dornelles compareceu.
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