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SANTA CRUZ

Igrejas e templos religiosos agora são considerados atividades essenciais

Foto: Isadora Oliveira

A prefeita Helena Hermany assinou nessa sexta-feira, 18, em cerimônia realizada no salão nobre do Palacinho, decreto reconhecendo as igrejas, templos religiosos e comunidades missionárias como atividades essenciais no âmbito do município. A partir de agora, mesmo nos períodos de calamidade pública, como na pandemia de Covid-19, esses estabelecimentos poderão manter suas portas abertas para socorro espiritual da população.

O ato de assinatura contou com a participação do vice-prefeito Elstor Desbessell, de vereadores da base aliada, secretários municipais e diversos representantes das igrejas Católica, Evangélica da Confissão Luterana do Brasil, Luterana do Brasil, Universal do Reino de Deus, Assembleia de Deus e pentecostais. Em nome das instituições religiosas se manifestou o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus Marcelo Fernando Souza Machado, suplente de vereador e proponente do projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores.

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Para Marcelo, a igreja é como uma tábua de salvação, um pronto-socorro espiritual, muitas vezes o último recurso diante de uma situação desesperadora. “Ninguém imaginava o que aconteceu na pandemia, todos sofremos muito, inclusive a igreja. Pensávamos que ficaríamos um ou dois dias fechados e a situação se agravou e se estendeu por meses. As pessoas choravam na porta da igreja, estavam desesperadas orando, entrando em depressão e as portas fechadas”, lembra ele.

A partir do decreto, necessário para eficácia da Lei nº 9.108, sancionada pela prefeita, as igrejas não serão mais obrigadas a fechar suas portas, embora poderão estar sujeitas a receber um número limitado de fiéis, conforme a gravidade da situação em períodos de calamidade. “Hoje estamos protegidos graças a Deus. Não vamos mais fechar, mas vamos obedecer os protocolos estabelecidos pelas autoridades”, afirmou.

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O pastor disse ainda que os estabelecimentos religiosos poderão, caso necessário, auxiliar o poder público nas campanhas de vacinação cedendo seus espaços e também servindo como pontos para arrecadação de alimentos e outros itens de primeira necessidade para atender a população. “Mesmo que não possamos realizar reuniões, estaremos de portas abertas, haverá um sacerdote, um pastor, um bispo, alguém para amparar aqueles que chegarem em busca de uma palavra, de uma orientação”, frisou.

Ao discursar a prefeita Helena Hermany afirmou ser testemunha do importante trabalho realizado pelas igrejas em Santa Cruz, especialmente no amparo aos mais necessitados, e se dirigiu aos pastores, padres e demais representantes das igrejas e templos presentes na cerimônia, manifestando seu reconhecimento. “Fico muito feliz em assinar este decreto porque desde a década de 90 acompanho e sei do trabalho que as igrejas realizam. Perante a lei de Deus vocês são essenciais e agora também perante a lei dos homens”.

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