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MÚSICA

Conheça a história de Pedro Lino, o homem que ajudou a criar a banda do 7º BIB

Foto: Bruno Pedry

Pedro Lino foi membro da banda por 26 anos e hoje vive ao lado do filho Luiz Carlos

A banda do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB) é conhecida pela participação em diferentes momentos do cotidiano de Santa Cruz do Sul e até mesmo da região. Ao longo dos anos, contou com diferentes integrantes, que ajudaram a abrilhantar eventos oficiais e festas populares. Um deles é Pedro Lino Ferreira, que completou 90 anos no dia 21 de outubro.

Natural de Passo do Sobrado, ele foi um dos pioneiros na criação da banda, no antigo 8º Batalhão de Infantaria Motorizado (8º BIMtz). Tudo começou a partir de janeiro de 1951, quando Pedro Lino deixou a localidade de Rincão da Nossa Senhora para cumprir serviço militar obrigatório.

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Ainda na condição de soldado, o jovem viu nascer o desejo de ser músico no quartel. Ao lado de outros colegas, tornou-se um dos fundadores da banda da corporação. Ferreira era da percussão, tocava os instrumentos prato e caixa. Pedro Lino ficou no Exército e na banda do batalhão por 26 anos, quando atingiu a idade máxima de exercício da profissão e tornou-se militar da reserva.

Atualmente, ele vive sob os cuidados dos filhos em Santa Cruz do Sul. Pedro foi casado com Gladis Ferreira, que conheceu em 1955. Ela faleceu há cinco anos. Os dois tiveram três filhos, entre eles Luiz Carlos Ferreira, que contou à Gazeta do Sul sobre a trajetória do pai. Segundo Luiz, o músico era muito prestigiado no meio e possuía muitas amizades. “Os contatos dele eram de nível Brasil. Vinha um militar de fora e ia para a casa dele. Eu lembro que ele sempre recebia muitos militares”, relembra.

Além do meio militar, Pedro Lino também foi campeão de damas. “Ele jogava em todas as noites de sexta-feira com um amigo dele do quartel. Era uma tradição”, conta. Em 1978, tornou-se vice-campeão do torneio estadual de damas. “Meu pai sempre foi muito empenhado naquilo que ele fazia. Não tinha uma pessoa que não reconhecesse isso”, enfatiza Luiz.

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