A menos de dois meses de tomar posse novamente como governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) já falou diversas vezes que a educação será prioridade de seu próximo mandato. Além da meta de levar o ensino em tempo integral para 50% das escolas estaduais de ensino médio nos próximos quatro anos, outra demanda urgente está no radar do tucano: a infraestrutura dos educandários.

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O problema não é novo, mas se agravou neste ciclo. E o principal gargalo não é nem falta de recursos e, sim, a burocracia: as verbas de autonomia das escolas não são suficientes para intervenções mais complexas, os investimentos costumam se arrastar nos trâmites internos e custam a sair do papel. Situação, por sinal, que Santa Cruz conhece muito bem, vide o caso emblemático da Escola José Mânica (foto), no Bairro Esmeralda, que aguarda há uma década por um prédio novo.

Por conta disso, Leite estuda mudanças na estrutura do governo. Uma possibilidade é criar um departamento de obras na Secretaria de Educação. Outra é implantar um setor específico para tratar de escolas no organograma da Secretaria de Obras.

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Por sinal, o governador reeleito já antecipou que só irá anunciar a nova composição do primeiro escalão após definir o novo desenho administrativo do governo. Com isso, as nomeações devem ocorrer somente a partir de dezembro – embora as especulações já sejam muitas.

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