O primeiro Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Santa Cruz do Sul completou 15 anos no último dia 7 de novembro. Nessa sexta-feira, a Prefeitura preparou uma bela homenagem para a educadora Beatriz Frantz Jung-blut, falecida em 1992 e que dá nome ao local, no Bairro Santa Vitória.
A cerimônia contou com apresentações de música e dança de crianças e idosos atendidos pelos serviços do Centro. O trabalho beneficia cerca de 5 mil famílias do município, sendo 530 crianças entre 6 e 15 anos, e 2 mil pessoas através do Cadastro Único da Prefeitura.
Após as falas do secretário municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Everson Bello, e da coordenadora do Cras Beatriz, Ana Bachmann, os presentes puderam assistir a um vídeo produzido pela Prefeitura, que emocionou a todos. Com poucos minutos de duração, a peça levou às lágrimas a prefeita, que lembrou do carinho que nutria por sua amiga, vizinha e colega de escola, Beatriz Frantz Jungblut.
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“O nome Beatriz foi colocado nos anos 90, quando aqui foi feita uma escola aberta. Era uma escola diferenciada, que buscava os alunos que não se adequavam numa escola regular. Aqui eles conseguiam galgar degraus para sua formação, com oficinas de música e artesanato”, frisou Helena. “Também havia um centro do Omep, um projeto importante na época, que fazia muitas oficinas com estudantes. Inclusive, a Beatriz era uma das fundadoras do Omep, e isso fez muita diferença para os bairros de Santa Cruz.”
O diretor-presidente da Gazeta Grupo de Comunicações, André Jungblut, viúvo de Beatriz, também prestigiou a solenidade. Durante a cerimônia, ele recebeu um presente de uma das crianças atendidas pelos projetos sociais da Prefeitura realizados no Cras Beatriz.
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Um espaço para o desenvolvimento de todos
Os personagens que fazem a história do local atestam a importância de o poder público manter um espaço como o Cras Beatriz Frantz Jungblut. Um grande número de profissionais trabalha para disponibilizar um ambiente com estrutura capaz de contemplar as necessidades do público atendido.
Aos 7 anos, a pequena Manuela Neuhaus, estudante da Emef Harmonia, já sabe valorizar o local que lhe permite participar de uma série de atividades no turno inverso ao da escola. “Gosto de brincar aqui. Tem os Craques da Bola, tem o judô e as aulas de dança, que é o que eu mais gosto”, revelou Manuela, que venceu a timidez para falar no microfone da Gazeta. Fabiana Marques da Silva Chagas, também de 7 anos, tem na dança sua atividade favorita no Cras Beatriz.
“Eu gosto de todas as atividades, de brincar e estar com meus amigos. Tenho muitos amigos aqui. Gosto muito da dança e de brincar no pula-pula e nos brinquedos infláveis”, destacou Fabiana, que estuda à tarde na escola Harmonia e aproveita os serviços do Cras pela manhã.
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Fabiana e Manuela são alunas do educador social Leonardo Eisermann, de 27anos. Ele trabalha há dois anos com as crianças do Cras Beatriz, e tem muito orgulho do que faz. “É muito gratificante saber que as crianças vêm para cá participar de oficinas, ter seus momentos de lazer e cultura. É especial para nós incluí-las no projeto e preparar o futuro delas em oficinas de judô, dança, música. Elas aprendem conosco, e nós também aprendemos com elas”, define Leonardo.
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