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TRANSPORTE COLETIVO

Integração tarifária será adotada até o fim do ano em Santa Cruz; entenda

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Expectativa é reverter a queda no volume de passageiros ao longo dos últimos anos

O secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana de Santa Cruz, Valmir José dos Reis, disse nessa sexta-feira, 4, que a previsão para implantação da integração tarifária no transporte coletivo urbano continua sendo até o fim deste ano. A medida será o carro-chefe de uma ampla reforma cujo objetivo é reduzir o custo operacional do serviço e torná-lo sustentável novamente.

Conforme Reis, a implantação está ocorrendo “dentro do cronograma” e, para que o novo sistema entre em vigor, faltam ainda “definições operacionais” e “entrega de equipamentos”. “O prazo é o fim do ano. Pode ser um pouco antes ou um pouco depois, mas a ideia é ficar próximo dessa data. Estamos realizando reuniões semanais com a concessionária”, disse. De acordo com o plano apresentado em abril pela Prefeitura, os ônibus passarão a contar com GPS, o que permitirá um controle em tempo real do fluxo.

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Uma das decisões ainda pendentes é como exatamente a tarifa integrada vai funcionar. O modelo vai beneficiar usuários que precisam fazer baldeação, que não precisarão mais pagar a segunda passagem. Ainda não foi batido o martelo, porém, sobre qual será o intervalo de tempo-limite para a segunda viagem. O plano ainda prevê redução no número de ônibus em circulação, ampliação nos horários, utilização de veículos menores e retirada dos cobradores à noite e nos fins de semana e feriados.

Em maio, a Prefeitura assinou um novo contrato com a Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec), de Porto Alegre, para acompanhar o processo. A empresa já havia realizado o estudo técnico que apontou as soluções incluídas na reforma. A expectativa é reverter a queda no volume de passageiros registrada nos últimos anos e ao mesmo tempo conter a escalada tarifária. Desde 2020, a tarifa está congelada em R$ 4,45, valor que deve ser mantido ao menos até fevereiro.

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Até 2019, a média de passageiros por mês chegava a 400 mil. Com as restrições de circulação impostas pela pandemia e Covid-19, o volume chegou a cair a 90 mil.

O governo também vem, desde maio, bancando as isenções de idosos e pessoas com deficiência, bem como as meias-passagens, que são asseguradas a estudantes. O aporte só é feito quando há déficit, o que segue acontecendo, e é limitado a R$ 150 mil por mês.

O que vai mudar

Integração tarifária

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Será implementado o sistema de tarifa integrada, por meio do qual usuários que precisam fazer baldeação não precisarão pagar a segunda passagem, dentro de um intervalo de tempo que ainda será definido. O sistema só valerá para quem utilizar o cartão da bilhetagem eletrônica.

Menos veículos e linhas

O número de veículos utilizados no serviço passará de 43 para 36. O número de linhas também será reduzido, de 24 para 15. Serão sete linhas estruturantes, que atenderão as regiões com maior densidade de passageiros, e oito linhas complementares, que atenderão os bairros com menos fluxo.

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Mais horários

Mesmo com a redução de veículos, o número de horários será ampliado de 377 para 520. Nas linhas estruturantes, haverá ônibus a cada 15 minutos. Já nas linhas complementares, o intervalo será de 15 minutos.

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Veículos menores

As linhas complementares serão operadas com veículos menores, com capacidade entre 30 e 40 passageiros. A implantação desses veículos será gradual, à medida que for atingida a idade máxima dos ônibus atuais, que comportam até 50 passageiros.

Menos cobradores

Além da redução de funcionários decorrente da diminuição no número de linhas, não haverá mais cobradores nos fins de semana, feriados e em dias úteis a partir das 21 horas. Com isso, o número de cobradores cairá de 67 para 44.

Controle em tempo real

Os ônibus passarão a ser equipados com GPS. Com isso, a Secretaria de Segurança e Mobilidade passará a ter um controle em tempo real da localização dos veículos e do fluxo.

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