A literatura vem apresentando uma renovação surpreendente e, de certo modo, desconcertante nos últimos anos. Regiões do continente africano (para não dizer que quase toda a África está em ebulição criativa) e outras do mundo árabe e da Ásia a cada ano apresentam ao mundo escritores que, por um lado, inovam nas criações e, por outro, conquistam prêmios. Normalmente, têm abocanhado os mais importantes certames literários no planeta.
Foi o que aconteceu em meados de outubro com o anúncio do vencedor do Man Booker Prize 2022, o mas importante para obra originalmente publicada em inglês. O vencedor vem do Sri Lanka: é o escritor Shehan Karunatilaka, ainda (apenas ainda, espera-se) não traduzido para o português. Aos 47 anos, ele venceu com o romance Then Seven Moons of Maali Almeida (As sete luas de Maali Almeida, em tradução).
Esse mesmo prêmio em 2021 fora vencido pelo sul-africano Damon Galgut, pelo romance A promessa, que, felizmente, a Record acaba de lançar no Brasil. Assim, espera-se que talvez alguma das editoras nacionais já esteja adquirindo os direitos para edição desse novo livro agora amplamente reconhecido mundo afora.
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Para se ter uma ideia do prestígio que o Man Booker Prize agrega, é como se o autor tivesse recebido o Oscar, por um único livro, visto que o prêmio é um reconhecimento a uma obra a cada ano. Justamente por isso, pela projeção de novas literaturas, é importante sempre prestar atenção aos novos ganhadores.
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