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CONCESSÃO

Edital fixará R$ 500 mil para reforma do Quiosque da Praça

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Quiosque da Praça

Quiosque está fechado desde abril do ano passado

O futuro locatário do Quiosque da Praça, em Santa Cruz do Sul, vai ser responsável por arcar com os custos da reforma do espaço. A medida é uma das ações que irão constar no edital de concessão. A publicação vai ser tornada pública no início do próximo mês.

O secretário municipal de Governança e Relações Institucionais, Everton Oltramari, informou que a reforma prevista no edital será necessária em virtude de problemas estruturais encontrados no prédio do Quiosque. Entre as falhas estão infiltrações e avarias no piso, telhado e instalações elétricas.

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O custo total das melhorias deve girar em torno de R$ 500 mil. Em contrapartida, não será cobrado aluguel até que se recupere o valor investido na reforma. Ainda de acordo com Oltramari, também constará no edital que o titular da concessão deverá assumir a manutenção dos banheiros da Praça Getúlio Vargas.

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul deseja que o Quiosque da Praça seja destinado para atividades gastronômicas e turísticas ou culturais. O tradicional ponto no Centro da cidade fechou as portas no início de abril deste ano. O empreendimento estava sob concessão da empresa Restaurante Quiosque da Praça e Choperia Biergarten desde novembro de 2004, quando um contrato de 20 anos foi assinado pelo então prefeito Sérgio Moraes.

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Em setembro do ano passado, no entanto, a Prefeitura, que é a proprietária do imóvel, ajuizou uma ação de reintegração de posse por conta de dívidas de aluguel que somavam mais de R$ 1 milhão. Em virtude disso, o atendimento no restaurante acabou sendo interrompido em abril deste ano.

O novo projeto prevê a concessão de todo o complexo, que inclui, além do prédio principal de dois pavimentos, a área da sorveteria. Ao todo, são quase 1,6 mil metros quadrados. A principal novidade em relação ao contrato anterior é que o edital futuro autoriza a exploração do imóvel, mediante pagamento de aluguel, para “execução de atividades gastronômicas, culturais e/ou turísticas”. Até hoje, o espaço sempre foi usado apenas como restaurante e local de eventos particulares.

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