Apesar de 2022 ter marcado o controle do coronavírus – ou pelo menos o fim das restrições para funcionamento das atividades econômicas e sociais – foi também o ano com o maior número de casos. Somente no primeiro semestre, entre janeiro e o início de julho, o total de positivos foi semelhante ao que havia sido registrado em 2020 e 2021 somados. Nesses três meses e meio do segundo semestre, porém, o contágio recuou drasticamente, mas ainda houve registro de óbitos. A vacinação, contudo, segue com altos percentuais de doses em atraso.
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A comparação entre os períodos evidencia o papel das vacinas para impedir a evolução da Covid-19 para casos graves. Entre março de 2020 e dezembro de 2021, Santa Cruz do Sul teve 21.086 casos e 346 óbitos. Isso representa uma taxa de mortalidade de 1,64%. Em 2022, dos 21.923 pacientes que contraíram a doença, 55 foram a óbito. Assim, o percentual caiu para 0,25%. Essa melhora também se reflete na ocupação dos leitos hospitalares. Não há internados nas casas de saúde do município em decorrência do coronavírus.
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Os números da Secretaria Municipal da Saúde mostram que janeiro, com 6.073 positivos, e fevereiro, com 5.569, foram os meses em que o contágio esteve no auge no município neste ano, como um reflexo das aglomerações nas praias e nas festas de final de ano. Nos meses seguintes, o que se viu foi uma redução progressiva na quantidade de infectados. Entre o início de julho e ontem, foram 2.280 casos e 13 óbitos, uma mortalidade de 0,57%.
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Esse arrefecimento da pandemia, no entanto, fez com que a população deixasse a imunização de lado, como pode ser visto nas taxas de atrasos das vacinas. Os dados mostram que somente 56,4% dos santa-cruzenses estão com o esquema vacinal completo. Isto é, receberam todas as doses disponíveis para a faixa etária. No caso da segunda aplicação, 36,2% das crianças e 12,76% dos adolescentes não receberam, enquanto entre os adultos (18 anos ou mais) a taxa é de 4,78%. A primeira dose de reforço está atrasada para 37,2% das pessoas. No segundo reforço, o percentual salta para 59,5%.
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Entre as crianças de 3 e 4 anos, o dado também chama a atenção. Apesar de a vacina estar liberada para essa faixa etária desde julho, somente 263 das 2.961 pessoas deste público foram imunizadas em Santa Cruz, correspondendo a um percentual de 8,9%. Em todo o Rio Grande do Sul, esse índice chega a 14%. Os dados são do Sistema de Monitoramento da Covid-19, mantido pela Secretaria Estadual da Saúde.
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