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ELEIÇÕES 2022

Debate: Bolsonaro ressalta corrupção; Lula aborda mortes na pandemia

Bolsonaro fica em silêncio e pega no ombro de Lula durante debate | Foto: reprodução/Gazeta do Sul

Os candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se enfrentaram na noite desse domingo, 16, no primeiro debate do segundo turno apostando principalmente em dois temas. Enquanto o petista procurou explorar a gestão do adversário na pandemia de covid-19, Bolsonaro deu ênfase aos episódios de corrupção durante as gestões petistas. Bolsonaro disse que corrupção fez de Lula “uma vergonha nacional” e o ex-presidente afirmou que o atual ocupante do Palácio do Planalto “brincou com a pandemia e com a morte”.

Logo no primeiro bloco, Lula abordou o adversário sobre educação, Auxílio Brasil e preservação da Amazônia, direcionando o debate para as pautas sociais. Bolsonaro disse que vai manter o auxílio e uma proposta que já está no Senado Federal, para que a despesa se torne permanente. O presidente afirmou que tudo será feito com “responsabilidade fiscal”. Lula, por sua vez, disse que a Lei de Diretrizes Orçamentárias só prevê pagamento até o final deste ano. O petista fez sua primeira pergunta sobre criação de escolas técnicas e universidades.

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O ex-presidente disse que o nível de analfabetismo de crianças e adolescentes aumentou durante o governo Bolsonaro e prometeu que, se eleito, vai se reunir com governadores na primeira semana de janeiro para conversar sobre como recuperar o atraso escolar de alunos, que piorou ao longo da pandemia de covid-19. Em resposta, Bolsonaro alegou que os governos petistas foram os verdadeiros responsáveis pelo analfabetismo no Brasil.

O debate desse domingo, 16, foi o primeiro que colocou Bolsonaro e Lula frente a frente após o primeiro turno, quando o petista teve 48,43% dos votos válidos e o presidente, 43,20%. O formato permitiu que os candidatos direcionassem perguntas um ao outro, sem mediação, no primeiro e no terceiro bloco.

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Lula conseguiu conduzir a maior parte dos temas na primeira altercação direta, que teve a discussão sobre compra de vacinas contra covid-19 e condução da pandemia como tema central. “A verdade é que o senhor debochou, dificultou, gozou das pessoas e imitou as pessoas morrendo por falta de oxigênio em Manaus. Não tem na história alguém que brincou com a pandemia e com a morte como você brincou”, atacou Lula, que acusou ainda Bolsonaro de ter sido “vendedor de um remédio que não servia para nada” e de não ter respeitado o Butantã e a Fiocruz durante a pandemia.

Bolsonaro, por sua vez, negou ter debochado dos que sofriam com a covid-19 e voltou a defender o tratamento precoce sem comprovação científica. O presidente argumentou que o País distribuiu 500 milhões de doses da vacina, e que “todos que quiseram tomar a vacina, tomaram”. “O Brasil foi um dos países que mais vacinaram no mundo em tempo mais rápido.

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Marcola

Em outro ponto tenso do debate, Bolsonaro tentou associar Lula ao crime organizado e ao condenado Marcos Willians Camacho, o Marcola, apontado como líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O petista acusou o adversário de ser “amigo de miliciano” e o “rei das fake news”. A campanha de Lula trava uma batalha na Justiça para tentar derrubar publicações de Bolsonaro que ligam o petista ao PCC. A publicação feita por Bolsonaro sugere que Marcola teria votado em Lula. O Tribunal Superior Eleitoral já determinou a remoção do conteúdo.

No enfrentamento com o petista, Bolsonaro questionou por que Lula não realizou a transferência de Marcola para um presídio federal e perguntou se isso se deve a “simpatia, amizade ou grande acordo” com o então governador de São Paulo e atual candidato a vice na chapa do petista, Geraldo Alckmin (PSB).

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O presidente também puxou a discussão para o assunto da corrupção quando os dois tiveram oportunidade de debater diretamente no terceiro bloco. “Você vem falar que não houve robalheira?”, questionou Bolsonaro. “Eu não disse que não houve roubalheira, porque as pessoas confessaram. Que houve roubo na Petrobras deve ter havido”, disse Lula. “Não tenho nenhum problema de explicar o petrolão”, disse Lula, após novamente prometer que irá derrubar os decretos de sigilo de 100 anos feitos por Bolsonaro.

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