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DIVERSIDADE

Oktoberskate agita o parque e quebra paradigmas na Festa da Alegria

Foto: Bruno Pedry

Quem chegar no Parque da Oktoberfest neste sábado, 15, vai se deparar com a estrutura que foi montada próximo ao pórtico de entrada para a 2ª edição do Oktoberskate. O evento começou às 10 horas, com o aquecimento dos atletas. Estão no local skatistas profissionais e amadores de Santa Cruz do Sul e outras regiões. O Oktoberskate segue até o início da noite, quando ocorrem as finais.

A competição, em formato Open e em pista Street, é ligada à cultura jovem, e tem o objetivo de incentivar novos atletas do município a praticar o esporte. De acordo com o representante da Secretaria de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Gabriel Kwiatkowski Jr, o evento quer para mostrar que o skate é um esporte sério. “São fundamentais esses espaços para as pessoas que não conhecem. A Oktoberfest tem um público totalmente diferente e é importante trazer essa novidade para eles verem esse mundo que até então eles viam com outros olhos. Foi algo que as Olimpíadas fizeram, quebrando paradigmas, preconceitos.”

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Além disso, Gabriel salienta que o skate é um esporte de alta performance e o atleta precisa se preparar bem. “A gente precisa estar tão preparado quanto um atleta de futebol porque a gente sofre muito impacto, é pesado para o nosso corpo”, diz. Ele acrescenta que a Oktoberfest é uma festa que busca se atualizar. “É um espaço de pluralidade e diversidade cultural. Aqui na festa alemã estamos escutando um hip hop, então é algo que realmente quebra barreiras e traz uma interação maior.”

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A competição contou com disputa nas categorias melhor manobra mirim e iniciante e destaque para as meninas. A realização do Oktoberskate é da Coordenação Executiva da 37ª Oktoberfest, da Associação das Entidades Empresariais (Assemp), Prefeitura de Santa Cruz do Sul e Associação dos Skatistas de Santa Cruz do Sul (ASSKT).

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Presente e futuro do skate

Foto: Caroline Garske

A categoria mirim abriu a competição às 14 horas. João Augusto Segatto, de 11 anos, anda de skate desde os 6, mas começou a focar no esporte depois do campeonato brasileiro do ano passado. “O amigo do meu pai deu um skate para ele, que ele não usava mais, e o pai começou a me mostrar, incentivar”, relata o menino.

Anderson Segatto, pai do skatista, diz que logo que João começou a andar de skate, já chamava a atenção de quem via. “O pessoal dizia para investir que ele tem um futuro, gosta do que faz e vale a pena levar ele para os lugares se divertir, fazer amigos. E depois dos jogos Olímpicos, aumentou bastante a vontade dele.” João já tem viajado para vários lugares para competir. No final de novembro, ele viaja para o Paraná representando o Rio Grande do Sul como um dos gaúchos da categoria mirim no campeonato brasileiro.

CONFIRA A COBERTURA COMPLETA DA 37ª OKTOBERFEST

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