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PLEITO ELEITORAL

Glorinha e Maria Eduarda: separadas por gerações, unidas pelo voto

Foto: Alencar da Rosa

Maria Eduarda Hirsh dos Santos, de 17 anos, e Glória Maria Jacobus esperam pelo voto

Mesmo não sendo ainda obrigados por lei a votar, milhares de jovens de 16 e 17 anos já optaram por exercer a cidadania e estão entre os mais de 2,1 milhões de brasileiros aptos nessa faixa etária. A mesma situação ocorre com os idosos de 70 anos ou mais, público que soma 14,8 milhões de pessoas que poderão ir às urnas. É o caso de duas moradoras de Santa Cruz do Sul: Maria Eduarda Hirsch dos Santos, de 17 anos, e Glória Dulce Jacobus, 93 anos. Apesar de separadas por várias gerações, neste domingo, 2, no ano em que se completam nove décadas do voto feminino no Brasil, elas estarão unidas por um único desejo: votar.

Maria Eduarda conta que decidiu fazer o título de eleitora pois sabe que o resultado do próximo pleito terá reflexos em seu futuro. Ela entende que, para poder exigir seus direitos como cidadã, também deve cumprir as obrigações. “Votar neste momento em que o Brasil está é de extrema importância. A realidade em que vivemos é delicada e é somente por meio do voto que podemos mudá-la”, afirma, sem esconder a ansiedade para participar de uma eleição pela primeira vez.

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A jovem revela que tem o hábito de acompanhar o cenário político e também esteve atenta à campanha eleitoral. Tudo isso serviu de embasamento para que pudesse decidir seus candidatos. No processo de escolha, ela diz que pesquisou sobre eles para entender melhor as propostas, valores e ideias, bem como a compreensão de cada um sobre as necessidades do povo brasileiro.

Glória, por outro lado, tem vasta experiência em eleições. Ela não só votou em dezenas de ocasiões ao longo de suas nove décadas de vida como concorreu ao Legislativo santa-cruzense em duas oportunidades. Foi a primeira mulher vereadora em Santa Cruz, eleita em 1963, e novamente em 1976. Hoje, mesmo sem ter a obrigatoriedade de comparecer, ela garante que vai continuar votando enquanto for possível.

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“É um direito que nós adquirimos e temos que fazer valer. Além disso, todos nós somos responsáveis pelo que acontece no Brasil”, salienta. Ela também acompanha a política nacional, a campanha e os debates para definir os números que vai digitar na urna. “Estou firme e, mesmo com 93 anos, ainda posso pensar no Brasil.”

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