O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, apresentou nessa quarta-feira, 28, a representantes das entidades fiscalizadoras das eleições a chamada sala de totalização, em que servidores da Justiça Federal farão o monitoramento da soma dos votos nas Eleições 2022. O local, formado por divisórias de vidro, montadas dentro do Centro de Divulgação das Eleições (CDE), no terceiro andar do TSE, estará aberto, a partir das 16h30 deste domingo, 2, para que as entidades fiscalizadoras das eleições possam acompanhar o andamento da totalização de votos.
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“É uma sala aberta, uma sala clara, não é nem uma sala secreta, nem uma sala escura”, afirmou Moraes, referindo-se ao boato de que haveria contagem de votos em uma sala secreta no TSE. A Seção de Totalização, como é oficialmente chamada, é composta por diversos computadores e telas nas quais os servidores do TSE monitoram o sistema de totalização de votos – um conjunto de programas desenvolvidos pela Justiça Eleitoral especificamente para somar os boletins de urna impressos.
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“Essas pessoas não contam votos, essas pessoas monitoram o ambiente de informática para que os sistemas, já lacrados, sejam executados de forma adequada, sem sobressaltos”, explicou Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE.
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O presidente do TSE reforçou que a contagem é feita pelos sistemas desenvolvidos e lacrados pela Justiça Eleitoral, cujos códigos foram previamente inspecionados pelas entidades fiscalizadoras das Eleições 2022. “A sala de totalização acompanha justamente para evitar algum problema na rede, para evitar alguma sobrecarga”, acrescentou o ministro.
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Diversos representantes de partidos e de algumas entidades fiscalizadoras das eleições, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público (MP), a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, estiverem presentes, para conhecer a sala de totalização. Também compareceram os membros de missões de observação internacionais. Todos assistiram a uma apresentação do secretário Júlio Valente sobre o funcionamento da sala de totalização. De acordo com ele, nenhum questionamento foi feito durante a apresentação.
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