Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 5% da população brasileira é composta por pessoas surdas, o que corresponde a mais de 10 milhões de cidadãos. Grande parte dessas pessoas não procura ajuda médica por falta de informação, por não aceitarem a perda auditiva ou por não terem acesso às informações sobre a importância do assunto.
Segundo a fonoaudióloga da Com Áudio Aparelhos Auditivos, Tatiana Filippe, a perda auditiva é uma diminuição da capacidade de percepção dos sons, o que dificulta a compreensão da fala, causando um problema na comunicação. A perda evolui silenciosa e gradativamente, por isso é importante procurar um médico otorrinolaringologista assim que sentir os primeiros sinais, como dificuldade de compreensão dos sons da fala em ambientes ruidosos ou necessidade de ouvir e falar mais alto, aumentar a intensidade da televisão ou rádio, pedir repetições com frequência, sentir zumbido, entre outros.
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A perda auditiva tem várias causas. As mais frequentes são o envelhecimento dos órgãos auditivos, que é chamado de presbiacusia e ocorre nos idosos, infecções frequentes (otites recorrentes), exposição prolongada a ruídos intensos (Pair), problemas genéticos, disfunções do ouvido médio (otosclerose), uso de alguns medicamentos (ototoxicos), exposição a sons intensos de forma abrupta (trauma acústico), doenças metabólicas como Síndrome de Meniére, quimioterapia e radioterapia, tumores no ouvido e alguns tumores cerebrais e trauma físico. Atualmente, também existem pesquisas sobre a relação da Covid-19 com a perda auditiva.
O diagnóstico da perda auditiva é realizado pelo médico otorrinolaringologista que vai realizar o tratamento com medicação, cirurgia e/ou indicar o uso de aparelhos. Quando a indicação é de uso de aparelhos, também chamados de próteses auditivas, o profissional responsável é o fonoaudiólogo, que irá selecionar o melhor aparelho de acordo com a perda auditiva e características anatômicas individuais de cada usuário. O profissional também realiza a adaptação, orientação e acompanhamento desse paciente ao longo da vida.
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Atualmente, os aparelhos auditivos são pequenos, discretos e praticamente imperceptíveis. Os pacientes encontram uma grande variedade de aparelhos auditivos, ideais para cada pessoa e grau de deficiência.
Graças à tecnologia digital, os aparelhos evoluíram, melhorando a capacidade auditiva e a qualidade de vida. Os aparelhos mais avançados possuem a possibilidade de acesso remoto e conexão sem fio com o celular e televisão. Conforme Tatiana, atenta aos usuários com mais dificuldades motoras, a indústria criou modelos com bateria recarregável, facilitando o manuseio.
Sintomas da perda auditiva
- Ouvir e não compreender
- Pedir repetição da fala
- Falar muito alto
- Necessitar de leitura labial complementar
- Dificuldade ao falar no telefone
- Ouvir televisão ou música com volume mais alto
- Ter zumbido e/ou chiado no ouvido
- Apresentar dificuldade de se comunicar em locais com muito barulho.
- Além disso, devido à dificuldade de compreensão da fala, as pessoas com perda auditiva tendem ao isolamento do convívio familiar e social.
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