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LISSI BENDER

Santa Cruz: do início à emancipação e ao município autônomo

“A cidade de Santa Cruz é um produto da frondosa e frutífera árvore, cujas raízes foram alimentadas no solo da velha germânia e que estendeu seus galhos para o lado de cá do oceano, ou seja, a imigração alemã.”
Fonte: Livro Centenário de Santa Cruz do Sul

A Colônia Santa Cruz foi concebida para receber e assentar famílias de origem germânica. A decisão se deu em virtude do progresso auferido com a imigração alemã em São Leopoldo.

A partir do final de 1849, muitos imigrantes chegaram. Bastaram 10 anos de trabalho para eles superarem a produção de subsistência e produzirem excedentes para venda. E não foram necessários mais do que 28 anos para a Colônia atingir sua emancipação. O cultivo diversificado, as diversas competências e conhecimentos em ofícios e profissões, o valor dado à educação, a fé cristã, a mentalidade cooperativa, entre outros, alavancaram o crescimento da Colônia.

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Em 1886, já viviam 381 artífices, profissionais com conhecimentos inexistentes até então por aqui, o que perfazia 62% dos imigrantes chegados até aquele ano, conforme se pode constatar nas pesquisas do dr. Jorge Luiz da Cunha. Naquele tempo, confome João Bittencourt de Menezes, em seu livro Município de Santa Cruz, em cada dois lares, um possuía uma roca de fiar/ein Spinnrad, com a qual os alemães teciam fios de algodão e linho, para a confecção de tecidos.

Conforme se pode também conferir em Menezes, o desenvolvimento e a importância alcançados pela Colônia Santa Cruz foram tão extraordinários que “decorridos 28 anos de sua fundação e 5 apenas da emancipação da mesma, o Governo reconhecia a justiça de concede-lhe os foros de município autônomo”.

Ainda de acordo com Menezes, já em 1885 os investimentos feitos pelo Governo do Estado com medição e divisão dos lotes coloniais, com compra de algumas terras particulares adjacentes às públicas, abertura de estradas, pontilhões, fornecimento de ferramentas e sementes haviam sido recuperados com juros, “pois que todas as receitas reunidas excediam” o valor investido, informa o autor.

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“No Brasil inteiro, talvez não fosse tirado dinheiro dos cofres públicos e empregado com melhor êxito, do que o da fundação da Colônia Santa Cruz.” Essa afirmação do auditor das Missões Orientais é citada por João Bittencourt de Menezes. Todos esses dados permitem vislumbrar a valiosa contribuição dos imigrantes alemães para a construção de uma Santa Cruz próspera.

Kompliment, Santa Cruz, pelo aniversário de tua Emancipação Política – Celebremos em honra a todos que participaram da pavimentação de tua prosperidade.

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