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Santa Cruz do Sul avança em estudo que aponta a competitividade dos municípios

Foto: Bruno Pedry/Banco de Imagens

Santa Cruz do Sul ganhou mais 12 posições no Ranking de Competitividade dos Municípios. Entre as 415 localidades com mais de 80 mil habitantes no Brasil, a cidade-polo do Vale do Rio Pardo aparece agora na 123ª posição, puxada por avanços em indicadores relacionados a meio ambiente, qualidade da saúde e sustentabilidade fiscal. O levantamento, porém, também mostrou que entre os principais desafios do município estão saneamento, funcionamento da máquina pública e acesso à saúde.

Na terceira edição do estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), foram considerados 65 indicadores, organizados em três dimensões – instituições, sociedade e economia. Somados, os municípios analisados respondem por cerca de 57% da população brasileira. Na primeira edição, divulgada em 2020, Santa Cruz aparecia na 154ª posição no País e 11ª no Estado. Já em 2021, subiu para 135º no ranking nacional e 9º no estadual.

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O melhor desempenho se deu na dimensão das instituições, em que Santa Cruz ganhou 34 posições, o que reflete indicadores relativos à saúde financeira da Prefeitura, como taxa de investimento, por exemplo. Na dimensão sociedade, o município avançou 11 posições, no que pesaram sobretudo aspectos ligados à qualidade da saúde, como desnutrição na infância, mortalidade na infância e mortalidade por causas evitáveis; e meio ambiente, como desmatamento ilegal e áreas recuperadas.

Já na dimensão economia, Santa Cruz perdeu seis posições. Os melhores indicadores foram os relacionados a capital humano, como taxa líquida de matrícula no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, e telecomunicações, como acessos de banda larga. Um destaque positivo foi em indicadores de cobertura de coleta de resíduos domésticos, em que Santa Cruz ficou em 1º no país.

No ranking estadual, Santa Cruz do Sul manteve a 9ª posição entre 25 cidades. O coordenador do estudo, Lucas Cepeda, ainda destacou o fato de, entre as 70 localidades da Região Sul, a cidade ter ficado na 38a colocação. “O município ficou na metade superior tanto no País quanto na região e no Estado. De modo geral, é um resultado bom”, avaliou.

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O município gaúcho com melhor desempenho foi Porto Alegre, que ficou em 4º no ranking geral, avançando quatro posições de um ano para outro. Já entre os municípios do interior, a melhor colocação foi obtida por Lajeado – 24º no Brasil. No conjunto de todas as cidades analisadas, Barueri (SP) ficou com a melhor colocação.

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Perdas de água e cobertura vacinal puxam para baixo

O estudo apontou que um dos pontos sensíveis de Santa Cruz na comparação com a média das cidades brasileiras envolve as perdas no sistema de distribuição de água tratada. Com um índice de perdas de 62%, o município ficou na 392ª posição nesse indicador – ou seja, entre os 25 piores do Brasil. Outra fragilidade envolve a cobertura da coleta de esgoto, que é de apenas 19%, o que colocou Santa Cruz do Sul no 327º lugar.

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Outros indicadores que puxaram para baixo o desempenho de Santa Cruz envolvem a baixa cobertura vacinal do município. O estudo levantou que apenas 42% da população está com as vacinas do Plano Nacional de Imunização em dia. O levantamento não incluiu a vacinação contra Covid-19.

Um terceiro aspecto envolve o tempo para abertura de empresas no município, que é de 70 horas. “Muitos municípios já conseguiram adotar boas práticas e reduzir esse tempo para 20 horas”, observou o coordenador do estudo, Lucas Cepeda.

Desigualdade

Conforme Lucas Cepeda, o estudo revela diferenças significativas entre as regiões brasileiras. No Nordeste, por exemplo, as principais dificuldades envolvem a área de segurança, enquanto nos municípios do Norte as maiores barreiras estão no setor de telecomunicações. Já no Sul, os piores indicadores envolvem a área do saneamento.

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“O que percebemos foi um acentuamento das desigualdades entre as regiões. Sul e Sudeste se saem muito bem, enquanto Norte e Nordeste enfrentam mais dificuldades. É como se tivéssemos dois Brasis”, analisa.

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O ESTUDO

Indicadores em que Santa Cruz se saiu melhor
Meio ambiente 58º
Inserção econômica 71º
Qualidade da saúde 83º
Inovação e dinam. econômico 89º
Capital humano 92º
Acesso à educação 99º
Qualidade da educação 116º

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Indicadores em que Santa Cruz se saiu pior
Saneamento 311º
Func. da máquina pública 234º
Acesso à saúde 225º
Telecomunicações 221º
Segurança 163º
Sustentabilidade fiscal 132º

Os melhores desempenhos no RS
1) Porto Alegre 4º
2) Lajeado 24º
3) Caxias do Sul 42º
4) Bento Gonçalves 83º
5) Ijuí 86º
6) Santa Maria 93º
7) São Leopoldo 113º
8) Novo Hamburgo 122º
9) Santa Cruz do Sul 123º
10) Pelotas 134º

Os melhores desempenhos no País
1) Barueri (SP)
2) Florianópolis (SC)
3) São Caetano do Sul (SP)
4) Porto Alegre (RS)
5) São Paulo (SP)

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