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AGRICULTURA

Área cultivada com trigo triplicou na região nesta safra

Com 91,6 mil hectares, trigo se destaca neste ano entre as opções dos agricultores como fonte de renda durante a estação mais fria | Foto: Edson Mohr/Divulgação/GS

As culturas de inverno, como o trigo, seguem em um quadro de normalidade no seu desenvolvimento na regional de Soledade da Emater/RS-Ascar, que engloba o Vale do Rio Pardo. O desenvolvimento do trigo está um pouco atrasado em relação à safra passada, concentrado no terço final do zoneamento agrícola, que corresponde ao período final de junho e início de julho.

Nos últimos quatro anos, a área plantada com trigo na região triplicou. Em 2019, eram 30 mil hectares na regional de Soledade. Em 2020, aumentou para 50 mil hectares. Já em 2021 foram 76 mil hectares, e neste ano a expectativa é de 91,6 mil hectares semeados com trigo. A expansão é explicada pela melhoria do preço do trigo desde 2019.

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Conforme o engenheiro agrônomo Josemar Parise, extensionista rural da Emater, em virtude do tempo chuvoso em junho, a janela para plantio ficou restrita entre os dias 7 e 15, algo incomum na região, mas com pontos positivos.

“Isso não é normal para a região. Por outro lado, é benéfico, porque diminui a probabilidade de que a fase de florescimento do trigo coincida com geadas tardias. O trigo nessa fase é muito sensível ao excesso de frio, que causa abortamento de flores e prejuízo na produção.” O atraso no plantio ocorreu na maioria dos municípios, explicou Parise.

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A maior parte do trigo plantado na região encontra-se em fase de pré-espigamento ou espigamento. O momento é de atenção do agricultor em relação às doenças da planta, como a giberela, uma de infecção floral favorecida por períodos prolongados de umidade. Como prevenção, a Emater salienta a necessidade de fazer aplicações preventivas e monitorar a entrada de frentes frias, antecipando a aplicação de fungicidas para diminuir os impactos da doença.

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