Os meses do ano transformaram-se em um arco-íris, como forma de alerta para cuidados preventivos em relação a determinadas doenças. Setembro tem, pelo menos, duas cores: o amarelo é direcionado à saúde mental e o vermelho aos problemas cardiovasculares. Isso vale para os tutores, que devem procurar os médicos especialistas correspondentes, mas também para os animais, que precisam ter atenção especial.
É bom aproveitar o vermelhidão do mês e verificar se o seu pet está no ritmo da Elba Ramalho, em um “oi, tum, tum, bate coração; oi, tum, coração pode bater; oi, tum, tum, bate, coração”. Estar atento pode evitar que os problemas se agravem.
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Entre as principais cardiopatias verificadas nos filhos de quatro patas estão a doença mixomatosa de valva mitral, miocardiopatia dilatada, miocardiopatia hipertrófica, além das doenças congênitas como a persistência do ducto arterioso e as estenoses de valvas pulmonares e aórtica.
Essa série de nomes estranhos é comum para o especialista em cardiologia, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária, Rafael Sbicigo Aita. Ele conta que uma das causas é a predisposição racial. “Qualquer das patologias pode acometer todas as raças, mas algumas são mais predispostas, como poodle, boxer, bulldog, doberman, cocker, rottweiller, persa, maine coon, lulu da pomerania, cavalier king charles, entre outras”, explica.
Diferentemente dos humanos, que têm uma série de orientações, como a prática de exercícios físicos e alimentação mais saudável, para os bichos não há protocolos preventivos para essas doenças específicas. “As consultas com seus pets em médicos-veterinários especializados pode ser de grande ajuda para identificar cardiopatias de maneira precoce e, assim, dar mais tempo de vida com qualidade para o seu animal”, reforça Aita.
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Ficar atento
Ao acompanhar o dia a dia do pet, é preciso dar atenção a algumas manifestações clínicas, orienta o médico, que presta atendimento na Pet a Teti Clínica Veterinária. Esses sinais são o emagrecimento sem causa aparente, sonolência constante, apatia, dificuldade de respirar, tosses fortes e frequentes (tosse do tipo engasgo), aumento do volume abdominal, cansaço fácil, gengivas de cor pálida ou arroxeada. “Mas esses sintomas também são comuns a outras patologias, por isso é importante levar ao médico especializado”, alerta.
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Para o diagnóstico, além da avaliação completa do paciente com exames de sangue, existem outros exames. São eles: ecocardiograma, pressão arterial, eletrocardiograma, raio-x, holter e outros mecanismos, que fazem parte da cardiologia veterinária atual.
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Maior risco
O médico-veterinário Rafael Aita enfatiza que as cardiopatias podem acometer pacientes de qualquer idade. No caso dos animais idosos, são encontradas com mais frequência e devem sempre ser investigadas.
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