Já está atrás das grades o homem de 69 anos, acusado de estuprar a própria neta, de 13. O caso, tratado em sigilo pela Polícia Civil, veio à tona nesta segunda-feira, 5, quando o indiciado se apresentou na Delegacia de Polícia (DP) de Rio Pardo. Conforme o delegado Anderson Faturi, o caso de estupro aconteceu no dia 6 de abril, em uma residência do Bairro Vila Nova, na Cidade Histórica.
“Nesta data, a mãe da menina de 13 anos havia deixado ela e outros filhos na casa desse homem, que é ex-sogro dela. Foi quando ele teria cometido o estupro”, detalhou Faturi. Já no dia 8 de abril, dois dias depois do suposto estupro, o delegado representou ao Poder Judiciário pela prisão preventiva. Diante dos indícios de crime, o pedido foi deferido e a Polícia Civil buscou localizar o suspeito.
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“O procuramos em sua residência, mas ele havia deixado o local. Nos dias seguintes, apuramos que havia deslocado a Encruzilhada do Sul, na casa de parentes. Quando chegamos lá, ele havia saído fazia um dia. Desde então, vínhamos tentando localizar esse foragido. Até que ele resolveu se apresentar na DP junto de um advogado”, complementou Anderson Faturi. Descobriu-se então que, ao longo dos últimos quatro meses, o acusado havia permanecido escondido em uma residência do município de Butiá, na Região Carbonífera.
“Outras medidas cautelares, que não a prisão, não seriam suficientes”
Ao delegado, na delegacia de Rio Pardo, o homem de 69 anos, que já tinha antecedentes por ameaça, lesão corporal e delitos de trânsito, foi orientado pelo advogado a permanecer em silêncio e não prestar depoimento. “O fato em si é grave, justamente por ele estar inserido no núcleo familiar. Outras medidas cautelares, que não a prisão, não seriam suficientes, pois é indispensável que ocorra o afastamento do agressor para que não volte a acontecer algo do tipo”, comentou o delegado Anderson Faturi.
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A investigação do caso já foi remetida ao Poder Judiciário. O acusado vai responder por estupro de vulnerável. Após o registro da prisão nesta segunda-feira pela manhã, o homem de 69 anos foi conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul e vai ficar à disposição da Justiça. Os nomes dos envolvidos foram preservados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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