Quem circula pelo centro de Santa Cruz do Sul já pode testemunhar a efervescência que tomou conta da praça. Desde a manhã de quinta-feira, quando os livreiros começaram a atender ao público, milhares de pessoas foram prestigiar a 33ª Feira do Livro, o que só evidencia o quanto os eventos culturais estavam fazendo falta a gente de todas as idades. De todas, mas em especial da turma mais nova, ávida e ansiosa por saber, por saber mais, por ver e curtir a alegria e a energia que advêm do convívio junto a leitores, autores e livreiros.
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Os dois primeiros dias do evento deram dimensão exata de quanto o universo da cultura, em especial da leitura, mobiliza a população, e quanto deve ser, sempre, prioridade de gestores, públicos e privados, em favor do esclarecimento de todas as gerações. Este final de semana, em especial, como a Gazeta do Sul deixa transparecer em inúmeras páginas de editoria, o mundo das letras estará particularmente movimentado. Na quinta-feira à noite, a partir da abertura oficial, e na sexta-feira pela manhã, a grande estrela foi a patrona, a escritora Leticia Wierzchowski, que concedeu entrevista coletiva, distribuiu autógrafos e atendeu fãs de todas as idades com sua costumeira simpatia e com sorrisão estampado no rosto.
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Agora, a população tem à disposição dois dias com presença de mais de duas dezenas de escritores, locais, regionais e de outros pontos do Estado, inclusive da capital. O sábado e o domingo concentram as sessões de autógrafos, como detalhamos em três páginas do suplemento cultural Magazine, bem como nas páginas 20 a 23 da edição, e ainda em outras seções. Em suma, a Feira do Livro e seus assuntos estão presentes em todos os nossos olhares, e com o envolvimento de vários profissionais de nossa equipe, entre jornalistas, fotógrafos, diagramadores e arte-finalistas. A começar pelo texto à direita desta coluna na edição impressa, assinado pela coordenadora da 33ª Feira do Livro, a diretora do Sesc Santa Cruz do Sul, Roberta Corrêa Pereira: “Eu amo ler!”, expressa ela, com ênfase, repetindo o slogan desta edição.
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E amar a leitura, amar os livros, é fundamental nos dias que correm, dias em que os índices da educação, no pós-pandemia, deixam a todos angustiados. Justamente por isso, a Gazeta do Sul lança um desafio a cada leitor que agora chega a esta altura deste texto: que cada um, de Santa Cruz ou das cidades próximas, se determine a adquirir ao menos um exemplar de livro na Feira. Por lá são encontradas, nas bancas ou nas caixas de saldos, excelentes obras, dos mais variados gêneros e dedicadas a temas abrangentes do universo da cultura e do saber, por valores a partir de R$ 5,00. É o preço de um cafezinho, de um pastel. Estes até alimentam, e saciam a sede. Mas não do saber, da memória, da cultura. Para isso, ainda é preciso um livro. Ganhariam todos: livreiros, escritores, e especialmente o próprio leitor, que garantiria, a valor muito acessível, ótima via para aquecer o peito e ativar boas ideias.
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Um ótimo final de semana, com votos de uma ótima visita à Feira do Livro! E, sim, boas compras para todos!
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