Junto à comitiva do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), a candidata a ocupar a chefia do Poder Executivo do Rio Grande do Sul, Rejane de Oliveira, de 61 anos, visitou a Gazeta Grupo de Comunicações na tarde desta terça-feira, 30. Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, a professora, que já foi presidente do Cpers Sindicato, enfatizou a educação como bandeira importante da campanha, mas também ressaltou outras frentes defendidas.
Conforme Rejane, o programa de governo é socialista e quer estar a serviço da população. “Queremos uma saúde de qualidade, educação de qualidade, transporte público, queremos política de moradia e segurança para a população.” Ela criticou a falta de investimento nas escolas públicas, que sofrem com infraestrutura precária, além da falta de valorização de professores e funcionários. “Temos nossos salários congelados há anos e os governos ainda aprovaram um projeto de confisco dos salários dos aposentados com desconto da previdência.”
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Ainda segundo Rejane, os diversos governos que passaram pelo Rio Grande do Sul mantiveram os privilégios dos super ricos e grandes empresários, com isenção de impostos. “Há uma dívida de estado, que começou com R$ 9,5 bilhões. Nós achamos que tem que suspender o pagamento dessa dívida impagável. É uma agiotagem sobre o estado e os governos querem pagar essa dívida para garantir o lucro da União, do Banco Mundial e do setor financeiro, enquanto o povo passa fome. Queremos fazer uma auditoria independente que prove para a população que essa dívida já foi paga. Esse dinheiro tem que ser para investir no serviço público.”
Rejane afirmou que o projeto socialista possui um plano emergencial de combate à fome, ao desemprego e à miséria. “Queremos dobrar o salário dos trabalhadores e trabalhadoras e acabar com as dívidas dos que tiveram que contrair dívida para poder sobreviver a uma crise que foi jogada sobre os ombros da classe trabalhadora, mas essa crise não é nossa.”
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Além de isentar os trabalhadores de dívidas, Rejane de Oliveira também defendeu a redução da jornada de trabalho para 36 horas, sem diminuição de salário. “Para que possam ter uma vida digna, direito ao lazer, cultura, convívio com a família, e também abrir postos de trabalho para aqueles que estão desempregados.”
Rejane aproveitou o espaço para frisar que é contra privatização e que pretende revogar todas privatizações que aconteceram no Rio Grande do Sul. “Uma prova concreta é a CEEE Equatorial, que foi privatizada, triplicou o valor da luz e a qualidade baixou. Tanto que está sendo multada, pela péssima qualidade que oferece, isso prova que a privatização não resolve o problema da população”, concluiu.
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Rejane reclama da falta de espaço em debates
A candidata ao Governo do Estado disse que o país vive uma falsa democracia e criticou o fato de a chapa do PSTU não possuir os mesmos espaços concedidos a outros partidos políticos. “A grande mídia não nos convida para os debates. Um instituto de pesquisa fez pesquisa estimulada e o meu nome não constava. Sou a única mulher negra, trabalhadora e que apresenta um projeto de governo socialista dos trabalhadores e estou sendo impedida de divulgar nosso programa.”
*A Gazeta Grupo de Comunicações recebe candidatos e concede o mesmo espaço a todos.
**Colaborou o jornalista Leandro Porto
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