Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com temperatura baixa, com frio e até geada na região, depois de um final de semana, ao menos o sábado, com calor. Por falar em clima ou em microclima regional, a foto acima é do tabaco do nosso vizinho Rafael Luiz de Oliveira, de 29 anos, e da família dele – lavoura que faz divisa com nossas terras. Ele foi plantado, veja só, ainda em junho. A vantagem dele é que a área ali é de morro, mais inclinada e protegida, e com solo com cascalho, no qual as mudas se fixam melhor. O risco de as plantas sofrerem com geada ali é quase nulo, como inclusive o bom desenvolvimento delas evidencia. Já nossas lavouras, situadas a poucos metros, são de terra vermelha e bem mais altas, onde o frio e o vento são mais intensos, de modo que só pudemos plantar agora, na semana passada. Cada caso é sempre um caso, como se diz.
Depois do plantio, chegou a hora de salitrar
Na semana passada, o clima colaborou e conseguimos concluir o transplante das mudas de tabaco. Agora, uma vez que no final de semana tivemos chuva de 14 milímetros aqui na propriedade, vamos aplicar o salitre nas lavouras e passar com a enxada, arrancando algum inço que já tenha surgido.
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E nesta terça-feira, 30, faremos um plantio experimental: vamos implantar 18 variedades de tabaco, cultivares da ProfiGen, com duas fileiras para cada uma delas, a fim de verificar, ao final do ciclo, as mais adaptadas a clima, solo e localização geral de nossa propriedade. Ah, e fica o convite: nesta quarta-feira, 31, estarei na Expointer, como painelista convidado em painel sobre a agenda ESG (de ações sociais, ambientais e de governança) na cultura do tabaco, a partir das 13h30.
Granizo cai duas vezes em apenas 13 dias
Se uns acabaram de plantar ou estão em meio ao manejo das lavouras, em outras regiões o tabaco está em pleno desenvolvimento. Esta época, como aconteceu no sábado à noite, por vezes gera angústia nos produtores. A lavoura acima, atingida por granizo, é a do agricultor Rodrigo Dupont, da localidade de João Rodrigues, interior de Rio Pardo. Ele plantou 105 mil pés, e, claro, tem seguro, pela Mutualidade da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Sua plantação foi atingida pela segunda vez em 13 dias por granizo, e a safra deles vai ser complicada depois disso. O Rodrigo é casado com a Jorgeane Flores Dupont, com quem tem os filhos Gabriel e Pedro, e ainda plantam com seus pais, seu Pedro e dona Susana. Ele lembra que a agricultura é uma empresa a céu aberto, e que se tem de lidar sempre com as incertezas.
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