A Secretaria de Saúde de Simões, no Piauí, confirmou a morte de um jovem de 16 anos pelo fungo Paracoccidioidmicose, popularmente conhecido como “doença do tatu”. O irmão da vítima, de 14 anos, e um amigo de 22 anos também foram contaminados e estão internados. A morte do adolescente ocorreu no último sábado, 20. Ele ficou internado por oito dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital de Picos, onde chegou a ser intubado, mas não resistiu e morreu.
Apesar do nome popular, a doença não é transmitida por animais, nem de uma pessoa para outra. Para se contaminar, é preciso ter contato com poeira que esteja em solo contaminado com o fungo causador. Alguns dos sintomas são tosse, lesões na pele, febre, falta de ar, comprometimento pulmonar, emagrecimento e ínguas.
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De acordo com a nota divulgada pela secretaria de Simões, “a associação com o animal acontece porque o homem, ao caçar tatus, entra em contato com as tocas (buracos), onde o solo está contaminado pelo fungo.” Além disso, a secretaria informou que os pacientes citados tiveram contato com tocas de tatu há cerca de um mês, durante uma caçada, e em seguida apresentaram sintomas.
De acordo com a lei brasileira, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização é considerado crime ambiental.
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