Um ano após a implantação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) por meio do SUS, o Posto de Saúde de Vale Verde registra diminuição significativa das consultas de reincidentes com dores crônicas. A constatação ocorreu durante apresentação dos resultados e determinantes sociais da saúde, referente ao primeiro ano de oferta das PICs pela Secretaria Municipal de Saúde e Centro de Práticas Integrativas e Complementares/Laborando Consultoria de Saúde.
A unidade do município também constatou a redução considerável de aplicações injetáveis para dor. Os dados foram apresentados pela secretária da Saúde, Jucimar Dutra, e pelo prefeito Carlos Gustavo Schuch. As informações mostraram que as práticas integrativas e complementares atendem 12% da população com frequência.
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Desde a implantação das PICs, foram prestados 2,1 mil atendimentos individualizados. Também houve formação de 20 pessoas, sendo agentes comunitários de saúde e atores sociais, e de outras 20 em reiki e benzimento.
Segundo a responsável pela execução das práticas em Vale Verde, Taitiane Teixeira, o trabalho é focado também na conscientização e educação popular, de maneira a proporcionar a manutenção da saúde, melhor qualidade de vida, equilíbrio mental, emocional, físico e espiritual. “Os impactos são positivos na melhora da saúde física, mental, emocional e de autocuidado”, frisou a profissional.
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As práticas são custeadas através de uma emenda parlamentar e são oferecidas no Centro das Pics, em frente à escola de ensino infantil Santa Izabel, na Rua Benno Schuch, centro da cidade, sempre nas quintas-feiras. Os atendimentos ocorrem com agendamento prévio, com o agente comunitário de saúde.
Uma das beneficiadas por essas atividades foi a agente de saúde Juliane Dick. Emocionada, ela contou que sua filha sofria com infecções urinárias para as quais tomava medicação, como antibiótico, quase constantemente.
Poucos dias depois de receber atendimento através das PICs, a melhora aconteceu. As dores desapareceram com o tempo, e o medicamento foi definitivamente cortado do dia a dia da sua filha. “Saber que minha filha não reclama mais das dores e poder vê-la livre de tratamentos diários, isso me deixa extremamente feliz e agradecida”, afirmou Juliane.
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